Agência France-Presse
postado em 06/05/2013 13:50
Buenos Aires - A Argentina elevou ao posto de Secretaria de Estado a Unidade de Informação Financeira (UIF), encarregada de investigar manobras de lavagem de dinheiro, informou o Boletim oficial nesta segunda-feira (6/5), em meio a denúncias por suposta lavagem de dinheiro contra um empresário próximo à presidente Cristina Kirchner.
"O presidente da UIF terá patente e hierarquia de secretário de Estado (vice-ministro) no ministério da Justiça e Direitos Humanos", afirmou o decreto assinado por Kirchner.
[SAIBAMAIS]Esta nova secretaria passará a ter 11 organismos, contra os seis atuais, para "alcançar os objetivos de sua criação: prevenir e impedir os crimes de lavagem de dinheiro de ativos e de financiamento do terrorismo", acrescentou a resolução oficial.
Na semana passada, um procurador federal, Guillermo Marijuan, acusou e pediu para que fosse investigado o empresário Lázaro Báez, próximo a Kirchner e de seu marido e antecessor Néstor Kirchner (2003-2007), falecido em 2010, em um caso aberto por suposta lavagem de dinheiro por 20 milhões de pesos (3,8 milhões de dólares).
O procurador também investiga supostas manobras de lavagem de dinheiro por parte de 469 empresas privadas da Argentina no valor de 5 bilhões de dólares, segundo o jornal Tiempo Argentino, que acrescentou que este caso não teve avanços substanciais quase cinco anos após a apresentação das primeiras denúncias.
"O presidente da UIF terá patente e hierarquia de secretário de Estado (vice-ministro) no ministério da Justiça e Direitos Humanos", afirmou o decreto assinado por Kirchner.
[SAIBAMAIS]Esta nova secretaria passará a ter 11 organismos, contra os seis atuais, para "alcançar os objetivos de sua criação: prevenir e impedir os crimes de lavagem de dinheiro de ativos e de financiamento do terrorismo", acrescentou a resolução oficial.
Na semana passada, um procurador federal, Guillermo Marijuan, acusou e pediu para que fosse investigado o empresário Lázaro Báez, próximo a Kirchner e de seu marido e antecessor Néstor Kirchner (2003-2007), falecido em 2010, em um caso aberto por suposta lavagem de dinheiro por 20 milhões de pesos (3,8 milhões de dólares).
O procurador também investiga supostas manobras de lavagem de dinheiro por parte de 469 empresas privadas da Argentina no valor de 5 bilhões de dólares, segundo o jornal Tiempo Argentino, que acrescentou que este caso não teve avanços substanciais quase cinco anos após a apresentação das primeiras denúncias.