postado em 07/05/2013 17:32
Concluída a eleição do embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo se empenha para a próxima disputa internacional: a eleição, em junho, do ex-ministro Paulo Vannuchi para uma das três vagas da Comissão Internamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA).No final da manhã desta terça-feira (7/5) houve, no Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, reunião de apresentação de Vannuchi para representantes de 21 países que integram a OEA. ;Estou otimista. A candidatura dele [durante a reunião hoje] foi extremamente bem recebida. Estamos avançando muito bem também;, ressaltou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Vannuchi é um dos seis candidatos que disputam uma das vagas no organismo, para cumprir mandato no período de 2014 a 2017. A eleição ocorrerá durante a 43; Assembleia Geral da instituição, entre 4 e 6 de junho, na Guatemala.
A candidatura de Paulo Vannuchi, cientista social, consultor político e que esteve à frente da Secretaria de Direitos Humanos. de 2005 a 2010, foi formalizada no fim de março. Atualmente, ele é diretor do Instituto Lula.
Além do brasileiro, também concorrem ao posto James Cavallaro, dos Estados Unidos; Erick Roberts Garcés, do Equador; Javier de Balaúnde López de Romaña, do Peru; e os candidatos à reeleição José de Jesús Orozco Henríquez, do México, atual presidente da comissão; e Rodrigo Escobar Gil, da Colômbia. A OEA permite reeleição para o cargo apenas uma vez.
Em dois anos, a vitória de Azevêdo para a (OMC) foi a segunda nas negociações para cargos em organismos internacionais. A primeira foi em junho de 2011 com a eleição de José Graziano da Silva para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).