Agência France-Presse
postado em 07/05/2013 18:31
NOVA YORK - Um grupo armado de rebeldes sírios capturou nesta terça-feira (7/5) quatro capacetes azuis da ONU nas Colinas de Golã, zona afetada pelo crescente conflito na Síria, anunciaram as Nações Unidas.
Segundo o grupo, eles estão retidos para "sua segurança". Este é o segundo incidente desse tipo em dois meses, em meio às tensas relações entre Síria e Israel.
Os quatro soldados encarregados da manutenção da paz patrulhavam a zona de separação entre Israel e Síria, onde 21 capacetes azuis já foram sequestrados por rebeldes sírios em março, afirmou a porta-voz das forças de paz Josephine Guerrero.
"Um grupo armado não identificado" sequestrou os soldados, disse Guerrero à AFP. "Estão sendo feitas as negociações para sua libertação, com segurança", disse a porta-voz.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque nos mais duros termos. Fontes da ONU, que pediram para não ser identificadas, apontaram um aumento da atividade militar do governo sírio e da força de oposição na zona patrulhada pelos Capacetes Azuis.
Em uma publicação em sua página no Facebook, o grupo rebelde "Brigada dos Mártires de Yarmouk" reivindicou a autoria do sequestro, explicando que ocorreu pela própria segurança dos soldados, devido ao auge das tensões na região.
[SAIBAMAIS] "O comando da Brigada dos Mártires de Yarmouk anuncia uma operação destinada a dar segurança e a proteger as forças das Nações Unidas em Wadi Yarmouk, na zona entre a Síria e as Colinas de Golã", anunciou o grupo, exibindo a foto de quatro homens vestidos com jaquetas com as inscrições "ONU" e "Filipinas".
O comunicado acrescenta que a ofensiva de soldados do regime de Bashar al-Assad e o auge dos combates na área "colocam em risco a segurança" dos boinas azuis, o que obrigou os rebeldes a "intervir e agir para tirá-los do meio".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos confirmou a escalada dos confrontos na região.
A Força da ONU para a Observação da Separação (Undof, na sigla em inglês) na zona tem se mantido presente nas Colinas de Golã desde 1974, com um efetivo de cerca de mil homens com armas leves.
Israel, que está tecnicamente em guerra com a Síria, ocupou 1.200 km2 das Colinas, anexadas em 1967, em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional.
A ONU enviou mais veículos blindados para o transporte de seu efetivo, além de ambulâncias e outras equipes de segurança, depois dos sequestros em março.
Segundo o grupo, eles estão retidos para "sua segurança". Este é o segundo incidente desse tipo em dois meses, em meio às tensas relações entre Síria e Israel.
Os quatro soldados encarregados da manutenção da paz patrulhavam a zona de separação entre Israel e Síria, onde 21 capacetes azuis já foram sequestrados por rebeldes sírios em março, afirmou a porta-voz das forças de paz Josephine Guerrero.
"Um grupo armado não identificado" sequestrou os soldados, disse Guerrero à AFP. "Estão sendo feitas as negociações para sua libertação, com segurança", disse a porta-voz.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o ataque nos mais duros termos. Fontes da ONU, que pediram para não ser identificadas, apontaram um aumento da atividade militar do governo sírio e da força de oposição na zona patrulhada pelos Capacetes Azuis.
Em uma publicação em sua página no Facebook, o grupo rebelde "Brigada dos Mártires de Yarmouk" reivindicou a autoria do sequestro, explicando que ocorreu pela própria segurança dos soldados, devido ao auge das tensões na região.
[SAIBAMAIS] "O comando da Brigada dos Mártires de Yarmouk anuncia uma operação destinada a dar segurança e a proteger as forças das Nações Unidas em Wadi Yarmouk, na zona entre a Síria e as Colinas de Golã", anunciou o grupo, exibindo a foto de quatro homens vestidos com jaquetas com as inscrições "ONU" e "Filipinas".
O comunicado acrescenta que a ofensiva de soldados do regime de Bashar al-Assad e o auge dos combates na área "colocam em risco a segurança" dos boinas azuis, o que obrigou os rebeldes a "intervir e agir para tirá-los do meio".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos confirmou a escalada dos confrontos na região.
A Força da ONU para a Observação da Separação (Undof, na sigla em inglês) na zona tem se mantido presente nas Colinas de Golã desde 1974, com um efetivo de cerca de mil homens com armas leves.
Israel, que está tecnicamente em guerra com a Síria, ocupou 1.200 km2 das Colinas, anexadas em 1967, em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional.
A ONU enviou mais veículos blindados para o transporte de seu efetivo, além de ambulâncias e outras equipes de segurança, depois dos sequestros em março.