Agência France-Presse
postado em 08/05/2013 10:27
Moscou - O influente vice-primeiro-ministro russo Vladislav Surkov, considerado durante muitos anos a eminência parda do poder, foi destituído, anunciou nesta quarta-feira (8/5) o Kremlin.
"O presidente russo Vladimir Putin assinou um decreto que ordena a destituição de Vladislav Surkov de suas funções depois que o vice-primeiro ministro apresentou sua demissão", afirma um comunicado. Designado vice-premier, responsável pela modernização e inovação, em dezembro de 2011, Surkov, de 48 anos, foi considerado durante muitos anos a eminência parda do governo russo e o principal ideólogo do regime de Putin.
[SAIBAMAIS]Chefe adjunto da administração presidencial russa em entre 1999 e 2011, Surkov é autor de conceitos como "democracia dirigida" ou "democracia soberana", como quais descreve o regime político na Rússia. "Efetivamente, Surkov renunciou por iniciativa própria", declarou Dmitri Peskov, porta-voz de Putin, citado pela agência Interfax. Ele afirmou que a saída está relacionada com decretos presidenciais considerados pouco eficazes pelo chefe de Estado.
Peskov ressaltou, no entanto, que a destituição de Surkov não tem "nenhuma relação" com o escândalo do centro de inovação Skolkovo, o projeto de "Silicon Valley" russo que está sendo investigado desde fevereiro por fraude de milhões de rublos de recursos públicos.
[SAIBAMAIS]Chefe adjunto da administração presidencial russa em entre 1999 e 2011, Surkov é autor de conceitos como "democracia dirigida" ou "democracia soberana", como quais descreve o regime político na Rússia. "Efetivamente, Surkov renunciou por iniciativa própria", declarou Dmitri Peskov, porta-voz de Putin, citado pela agência Interfax. Ele afirmou que a saída está relacionada com decretos presidenciais considerados pouco eficazes pelo chefe de Estado.
Peskov ressaltou, no entanto, que a destituição de Surkov não tem "nenhuma relação" com o escândalo do centro de inovação Skolkovo, o projeto de "Silicon Valley" russo que está sendo investigado desde fevereiro por fraude de milhões de rublos de recursos públicos.