Em um discurso ante a assembleia anual do Conselho das Américas, Biden assinalou que sua viagem acontecerá nas próximas semanas, sem dar maiores detalhes.
Depois da viagem na semana passada do presidente Barack Obama ao México e América Central, o governo americano está protagonizando "o impulso mais ativo de alto nível com a América Latina em muito tempo", enfatizou Biden ante especialistas e diplomatas durante o encontro realizado no Departamento de Estado.
Biden já viajou ao Chile em março de 2009, a primeira viagem à região pouco depois de ter assumido o cargo de vice-presidente e também à América Central e ao México. Os Estados Unidos exportaram em 2011 um total de 650 bilhões de dólares à região e esse volume continua crescendo, disse Biden em seu discurso, para justificar a orientação comercial de seu governo.
"É tempo de buscar mais associações, há consideráveis oportunidades políticas e econômicas", disse Biden. Obama se esforçou concentrar sua visita ao México e San José na semana passada, a sexta viagem pela América Latina de seu mandato, em temas comerciais e energéticos, apesar de a luta antidrogas ter dominado parte da agenda.
Os Estados Unidos, que ratificaram diversos acordos de livre comércio com a Colômbia e o Panamá em 2011, busca reorientar sua dependência energética da Venezuela a países como o Brasil, grande potência petrolífera a curto prazo na região. Washington tem um acordo de livre comércio com o Chile e ambos participam, além disso, das negociações para uma zona de livre comércio na bacia do Pacífico.