Agência France-Presse
postado em 08/05/2013 15:10
WASHINGTON - O vice-presidente americano, Joseph Biden, apelou nesta quarta-feira (8/5) para o novo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, promover um diálogo com a oposição de seu país, fortemente dividido após as eleições de maio, vencidas pelo governista por estreita margem de vantagem.
"Qualquer governo venezuelano tem uma responsabilidade básica, não importa quem vencer, de permitir as liberdades de expressão e reunião, de proteger as pessoas da violência e de promover o diálogo genuíno em um país profundamente dividido. Posso sugerir respeitosamente que isso não está ocorrendo atualmente", disse Biden.
Em um discurso perante a Assembleia Anual do Conselho das Américas, o vice-presidente disse que "existe um caminho melhor" para a Venezuela.
"Não são apenas os Estados Unidos (que acreditam) que a liderança venezuelana deve tomar este caminho, a comunidade latino-americana quer este diálogo", acrescentou.
As tensas relações entre governistas e opositores se intensificaram após as eleições presidenciais de 14 de abril, vencidas por Maduro por apenas 1,49% sobre o governador do Estado de Miranda (norte), Enrique Capriles, que impugnou os resultados.
O clima esquentou na semana passada na Assembleia Nacional durante um confronto entre deputados chavistas e opositores, que não reconhecem Maduro como presidente. Diante desta oposição, a direção do Legislativo (controlada pelo partido governista PSUV) havia proibido dias antes o direito de palavra aos parlamentares opositores.
Em sua intervenção sobre os "princípios democráticos" diante de especialistas e diplomatas no ato público, realizado no departamento de Estado, Biden também destacou os pequenos e encorajadores sinais do governo cubano e pediu a Havana uma melhor colaboração bilateral.
"O que realmente queremos fazer é promover o próximo nível de cooperação com Cuba, mudança real, significativa, permanente. Assim continuaremos dando passos para apoiar o povo cubano", disse.
"Qualquer governo venezuelano tem uma responsabilidade básica, não importa quem vencer, de permitir as liberdades de expressão e reunião, de proteger as pessoas da violência e de promover o diálogo genuíno em um país profundamente dividido. Posso sugerir respeitosamente que isso não está ocorrendo atualmente", disse Biden.
Em um discurso perante a Assembleia Anual do Conselho das Américas, o vice-presidente disse que "existe um caminho melhor" para a Venezuela.
"Não são apenas os Estados Unidos (que acreditam) que a liderança venezuelana deve tomar este caminho, a comunidade latino-americana quer este diálogo", acrescentou.
As tensas relações entre governistas e opositores se intensificaram após as eleições presidenciais de 14 de abril, vencidas por Maduro por apenas 1,49% sobre o governador do Estado de Miranda (norte), Enrique Capriles, que impugnou os resultados.
O clima esquentou na semana passada na Assembleia Nacional durante um confronto entre deputados chavistas e opositores, que não reconhecem Maduro como presidente. Diante desta oposição, a direção do Legislativo (controlada pelo partido governista PSUV) havia proibido dias antes o direito de palavra aos parlamentares opositores.
Em sua intervenção sobre os "princípios democráticos" diante de especialistas e diplomatas no ato público, realizado no departamento de Estado, Biden também destacou os pequenos e encorajadores sinais do governo cubano e pediu a Havana uma melhor colaboração bilateral.
"O que realmente queremos fazer é promover o próximo nível de cooperação com Cuba, mudança real, significativa, permanente. Assim continuaremos dando passos para apoiar o povo cubano", disse.