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Suspeito de sequestrar jovens americanas se define como um predador sexual

A declaração estava contida em um bilhete datado de 2004 e que foi encontrado no cativeiro onde Ariel Castro manteve as jovens presas por 10 anos

Cleveland - Um bilhete datado de 2004 foi achado na casa onde Ariel Castro supostamente manteve três mulheres cativas durante uma década e nele o homem de origem porto-riquenha se definia como um "predador sexual", informou a imprensa americana.



Em uma aparente referência às reféns, a nota prossegue: "Elas estavam aqui contra a vontade delas porque cometeram o erro de entrar num carro com um total estranho". "Eu não sei por que continuo procurando por outra. Eu já tenho duas em minha posse", acrescenta o bilhete.

[SAIBAMAIS]Taylor disse que Castro também teria escrito sobre querer cometer suicídio e deixar "todo o dinheiro que poupei para minhas vítimas". O chefe adjunto da polícia de Cleveland, Ed Tomba, teria confirmado a existência dessa nota quando indagado pela imprensa se existia um bilhete de suicídio.

"Essa é uma das peças de evidência que recuperamos e que não podemos comentar. Existem mais de 200 itens tirados da casa na Avenida Seymour. Todos esses itens serão processados", afirmou. Castro, 52 anos, compareceu nesta quinta-feira a um tribunal de Ohio (norte) para enfrentar acusações de estupro e sequestro de Amanda Berry, 27, Gina DeJesus, 23 e Michelle Knight, 32.