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Promotor americano quer pena de morte para 'maníaco de Cleveland'

Depois que os investigadores conseguirem interrogar as vítimas mais detalhadamente e examinar a cena do crime, as acusações ainda mais sérias possam ser apresentadas.

Agência France-Presse
postado em 09/05/2013 18:26

O motorista de ônibus desempregado Ariel Castro, de 52 anos, sob fiança de US$ 8 milhões

Cleveland, Estados Unidos - O promotor americano Timothy McGinty acusou o "maníaco de Cleveland", nesta quinta-feira (9/5), já indiciado pelo rapto de três mulheres, de forçá-las a abortar e alertou que poderá buscar uma condenação de pena de morte. "Minha intenção é buscar acusações para cada um dos atos de violência sexual, estupro, por cada dia de sequestro, por cada agressão criminosa, por todas as tentativas de homicídio e para cada homicídio qualificado que ele cometeu forçando abortos, tudo que o agressor fez contra as reféns durante essa longa década de provação", declarou o promotor do condado de Cuyahoga, Timothy McGinty.

"Meu gabinete também se empenhará em um processo formal, no qual consideramos buscar acusações elegíveis para a pena de morte", acrescentou. "A realidade é que nós ainda temos criminosos brutais entre nós que não têm respeito pelo Estado de Direito e pela vida humana. A legislação de Ohio pede a pena de morte para os criminosos mais depravados, que cometam homicídios qualificados em um sequestro", frisou.



Nesta quinta-feira (9), o motorista de ônibus desempregado Ariel Castro, de 52 anos, foi preso sob fiança de US$ 8 milhões, depois de ser acusado pelo sequestro e estupro de três jovens de Cleveland, e pelo cárcere privado da filha de uma das vítimas. Depois que os investigadores conseguirem interrogar as vítimas mais detalhadamente e examinar a cena do crime, McGinty acredita que acusações ainda mais sérias possam ser apresentadas.

Ele chamou a casa de "câmara de tortura e cárcere privado no coração da cidade" e declarou que "a terrível brutalidade e a tortura pelas quais as vítimas passaram por uma década estão além da compreensão". "É meu dever perseguir uma justiça que seja rápida, implacável e justa", frisou McGinty.

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