Agência France-Presse
postado em 10/05/2013 17:56
WASHINGTON - O secretário de Estado americano, John Kerry, disse nesta sexta-feira (10/5) que há forte evidência do uso de armas químicas contra as forças rebeldes por parte do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Durante uma conversa com internautas organizada pelo Google%2b, pela rede de televisão NBC News e pelo Departamento de Estado, Kerry denunciou as "escolhas terríveis que foram feitas pelo regime (do presidente sírio Bashar al-)Assad com a intenção de matar entre 70.000 e 100.000 pessoas de seu próprio povo".
"Acreditamos que existe uma evidência sólida do uso de gás", denunciou Kerry em um evento organizado pelo Google.
[SAIBAMAIS] O governo dos Estados Unidos falou pela primeira vez há duas semanas a respeito do possível uso de armas químicas pelo regime sírio contra a própria população, mas o presidente Barack Obama avisou na época que as provas ainda eram insuficientes.
O vice-presidente, Joe Biden, declarou em entrevista publicada na quinta-feira que Washington está tratando o tema Síria com máximo cuidado para evitar erros do passado, como aqueles que provocaram a invasão do Iraque.
No evento do Google, Kerry completou: "Se houver a vontade de se chegar a um compromisso para eleger pessoas que comandem um governo de transição, e se elas forem de boa fé e preparadas para oferecer ao povo sírio uma opção justa para dirigi-los, então poderemos evitar a guerra e chegar a um acordo".
Durante uma conversa com internautas organizada pelo Google%2b, pela rede de televisão NBC News e pelo Departamento de Estado, Kerry denunciou as "escolhas terríveis que foram feitas pelo regime (do presidente sírio Bashar al-)Assad com a intenção de matar entre 70.000 e 100.000 pessoas de seu próprio povo".
"Acreditamos que existe uma evidência sólida do uso de gás", denunciou Kerry em um evento organizado pelo Google.
[SAIBAMAIS] O governo dos Estados Unidos falou pela primeira vez há duas semanas a respeito do possível uso de armas químicas pelo regime sírio contra a própria população, mas o presidente Barack Obama avisou na época que as provas ainda eram insuficientes.
O vice-presidente, Joe Biden, declarou em entrevista publicada na quinta-feira que Washington está tratando o tema Síria com máximo cuidado para evitar erros do passado, como aqueles que provocaram a invasão do Iraque.
No evento do Google, Kerry completou: "Se houver a vontade de se chegar a um compromisso para eleger pessoas que comandem um governo de transição, e se elas forem de boa fé e preparadas para oferecer ao povo sírio uma opção justa para dirigi-los, então poderemos evitar a guerra e chegar a um acordo".
Mas esse governo de transição "não incluirá o presidente Assad", afirmou o chefe da diplomacia americana. Ele também falou sobre a conferência internacional sobre o conflito sírio, anunciada esta semana em Moscou para o final do mês em Genebra.
"Posso dizer que devemos ao mundo nosso melhor esforço possível para tentarmos explorar, de boa fé, se poderemos ou não pôr fim à violência, ao derramamento de sangue, evitar um desmoronamento completo" do país por um conflito que já dura dois anos, disse Kerry. "E a meu ver, se essa reunião for realizada em Genebra, todos poderão ver claramente quem está disposto a ser razoável e quem não", acrescentou.