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Mulheres americanas são novo mercado consumidor de armas de fogo

Em meio ao debate sobre o maior controle do acesso a revólveres e espingardas, americanas ajudam a aumentar as vendas e procuram clubes para aprender a atirar. Além do gosto pelo esporte, elas buscam autodefesa

postado em 12/05/2013 08:09
A primeira imagem que surge no site de uma das maiores fabricantes de armas de fogo dos Estados Unidos, a Sturm Ruger (RGR), é uma foto do Congresso. Ela sugere fortemente que os cidadãos pressionem os parlamentares no debate sobre uma das questões mais controversas da agenda política doméstica. No fim de abril, a Ruger anunciou que o resultado das vendas no primeiro trimestre do ano superou as metas, apesar dos esforços do presidente Barack Obama e de parte dos senadores para aumentar o controle sobre armas.

Em meio ao debate sobre o maior controle do acesso a revólveres e espingardas, americanas ajudam a aumentar as vendas e procuram clubes para aprender a atirar. Além do gosto pelo esporte, elas buscam autodefesa

O bom momento para a empresa reflete o medo que boa parcela dos americanos tem de perder o direito de se armar, mas não apenas isso. Há também um mercado consumidor emergente: as mulheres exercem cada vez mais o direito de se armarem. De acordo com um estudo do instituto Gallup, as americanas estão aquecendo esse mercado e mudando a imagem padrão dos compradores ; homens, brancos e com idade acima de 40 anos. Entre 2005 e 2011, o número de donas de armas de fogo passou de 13% para 23%, e as projeções indicam uma tendência de crescimento.

Em meio ao debate sobre o maior controle do acesso a revólveres e espingardas, americanas ajudam a aumentar as vendas e procuram clubes para aprender a atirar. Além do gosto pelo esporte, elas buscam autodefesa

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