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Presidente Barack Obama parabeniza Paquistão por eleições

O secretário de Estado, John Kerry, também comemorou a votação, em que, pela primeira vez, uma administração civil eleita entregará o poder a outro depois de um mandato completo

Agência France-Presse
postado em 12/05/2013 14:53
Washington - O presidente Barack Obama parabenizou o Paquistão neste domingo (12/5) por suas eleições parlamentares e disse que Washington está pronto para trabalhar "como parceiros igualitários" com o governo que surge.



Nawaz Sharif, o provável vencedor das eleições de sábado, conversava para tentar formar um novo governo em um surpreendente retorno de um ex-primeiro ministro que foi deposto no golpe de 1999 e passou anos na prisão e no exílio.

Sharif, de 63 anos, tem sido menos crítico aos ataques dos drones norte-americanos que seu adversário Imran Khan e é considerado um pragmático com quem Washington pode trabalhar.

"Minha administração espera continuar nossa cooperação com o governo paquistanês que surge após esta eleição como um parceiro igualitário ao apoiar um futuro mais estável, seguro e próspero para o povo do Paquistão," disse Obama em um comunicado.

Ele parabenizou o "povo do Paquistão pela realização bem-sucedida das eleições parlamentares de ontem".

"Os Estados Unidos apoiam todos os paquistaneses nesta histórica, pacífica e transparente transferência de poder civil, que é um marco significativo no progresso democrático no Paquistão," disse ele.

"Ao realizar campanhas competitivas, exercer livremente seus direitos democráticos e perseverar, apesar da intimidação de extremistas violentos, você afirmaram um compromisso com as regras democráticas que serão cruciais para alcançar a paz e a prosperidade para todos os paquistaneses nos próximos anos," disse ele.

O secretário de Estado, John Kerry, também comemorou a votação, em que, pela primeira vez, uma administração civil eleita entregará o poder a outro depois de um mandato completo.

Ele também elogiou os paquistaneses por se sobrepor "com resiliência a ameaças de extremistas violentos," se referindo à violência talibã que marcou a campanha eleitoral com ataques que mataram mais de 150 pessoas, incluindo 24 no dia da eleição.

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