Agência France-Presse
postado em 13/05/2013 10:01
Pequim - Os imperadores da dinastia Shang (1600-1046 antes de Cristo) manipulavam os resultados de oráculos para governar com mais facilidade os chineses da época, revela um estudo arqueológico citado pela agência oficial Xinhua (Nova China).
Os imperadores da época tomavam decisões importantes em função das profecias e da vidência. Queimavam carapaças de tartaruga ou ossos de boi e liam o futuro em função das fissuras provocadas pelo calor, explica a agência.
"Mas nossos experimentos mostraram que a aparência de algumas fissuras eram facilmente controláveis e, portanto, sujeitas a manipulação", explicou Hou Yangfeng, especialista do laboratório de arqueologia da província de Henan (leste), citado pela Xinhua.
"Com a dinastia Shang, o imperador era o chefe dos videntes. É possível que tenha controlado a opinião pública com previsões elaboradas com base em ossos queimados", completou o cientista. De acordo com a agência, 185 réplicas de fragmentos de osso e carapaças foram analisados no trabalho.
Os imperadores da época tomavam decisões importantes em função das profecias e da vidência. Queimavam carapaças de tartaruga ou ossos de boi e liam o futuro em função das fissuras provocadas pelo calor, explica a agência.
"Mas nossos experimentos mostraram que a aparência de algumas fissuras eram facilmente controláveis e, portanto, sujeitas a manipulação", explicou Hou Yangfeng, especialista do laboratório de arqueologia da província de Henan (leste), citado pela Xinhua.
"Com a dinastia Shang, o imperador era o chefe dos videntes. É possível que tenha controlado a opinião pública com previsões elaboradas com base em ossos queimados", completou o cientista. De acordo com a agência, 185 réplicas de fragmentos de osso e carapaças foram analisados no trabalho.