Agência France-Presse
postado em 13/05/2013 20:59
CARACAS - Ao menos 3 mil soldados e policiais começaram a ocupar nesta segunda-feira (13/5) diversos setores na região de Caracas, especialmente no estado de Miranda, governado pelo líder opositor Henrique Capriles, como parte do plano para reduzir a criminalidade na Venezuela.
"Hoje estamos aqui porque decidimos lutar, com toda a nossa alma, para construir uma pátria segura", disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao se dirigir a militares, policiais e guardas municipais no lançamento do plano Pátria Segura 2013, no complexo militar de Fuerte Tiuna, oeste de Caracas.
"Hoje vamos mobilizar 3 mil homens e mulheres (de distintos corpos das forças de segurança) com seus equipamentos para promover a proteção" da população, destacou Maduro, qualificando a insegurança como o "problema mais grave" que enfrenta o país.
A operação começou pelos municípios de Sucre e Baruta, na grande Caracas, ambos dirigidos por prefeitos opositores e no estado de Miranda, governado por Capriles, que impugnou a vitória de Maduro nas eleições de 14 de abril passado no Tribunal Supremo de Justiça. "Sucre e Baruta são os municípios mais inseguros do país (...). Não sou um ditador, mas tenho que proteger as crianças venezuelanas", explicou Maduro.
Maduro, herdeiro político de Hugo Chávez, destacou que a operação seguirá nas próximas semanas "por todo o espaço e o território da pátria" para proteger o povo.
Na próxima segunda-feira (20/5), a operação chegará aos estados de Lara, também governado pela oposição, Zulia e Carabobo, ex-bastiões opositores que caíram nas mãos dos ;chavistas; em dezembro passado.
O ministro do Interior, Miguel Rodríguez, revelou na quinta-feira que até setembro estarão formados cerca de nove mil agentes da Polícia Nacional, e parte deste contingente substituirá os militares enviados aos Estados a partir desta segunda. A Polícia Nacional foi criada em dezembro de 2009 pelo então presidente Hugo Chávez para responder aos altos índices de criminalidade da Venezuela, atuando conjuntamente com as polícias regionais.
"Hoje estamos aqui porque decidimos lutar, com toda a nossa alma, para construir uma pátria segura", disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao se dirigir a militares, policiais e guardas municipais no lançamento do plano Pátria Segura 2013, no complexo militar de Fuerte Tiuna, oeste de Caracas.
"Hoje vamos mobilizar 3 mil homens e mulheres (de distintos corpos das forças de segurança) com seus equipamentos para promover a proteção" da população, destacou Maduro, qualificando a insegurança como o "problema mais grave" que enfrenta o país.
A operação começou pelos municípios de Sucre e Baruta, na grande Caracas, ambos dirigidos por prefeitos opositores e no estado de Miranda, governado por Capriles, que impugnou a vitória de Maduro nas eleições de 14 de abril passado no Tribunal Supremo de Justiça. "Sucre e Baruta são os municípios mais inseguros do país (...). Não sou um ditador, mas tenho que proteger as crianças venezuelanas", explicou Maduro.
Maduro, herdeiro político de Hugo Chávez, destacou que a operação seguirá nas próximas semanas "por todo o espaço e o território da pátria" para proteger o povo.
Na próxima segunda-feira (20/5), a operação chegará aos estados de Lara, também governado pela oposição, Zulia e Carabobo, ex-bastiões opositores que caíram nas mãos dos ;chavistas; em dezembro passado.
O ministro do Interior, Miguel Rodríguez, revelou na quinta-feira que até setembro estarão formados cerca de nove mil agentes da Polícia Nacional, e parte deste contingente substituirá os militares enviados aos Estados a partir desta segunda. A Polícia Nacional foi criada em dezembro de 2009 pelo então presidente Hugo Chávez para responder aos altos índices de criminalidade da Venezuela, atuando conjuntamente com as polícias regionais.