Agência France-Presse
postado em 16/05/2013 15:46
ROMA - O terremoto de L;Aquila, no centro da Itália, que deixou 309 mortos em abril de 2009, "não era imprevisível", assegurou um juiz nas considerações de uma condenação proferida há três meses.
O tremor "não era realmente imprevisível", afirmou o juiz Giuseppe Grieco, "já que ocorreu no período de retorno, ou seja, o intervalo de tempo de repetição dos acontecimentos deste tipo, previsto para a região de L;Aquila", segundo a imprensa.
Este período de retorno ou a duração média entre dois acontecimentos de magnitude similar, "foi definida como de uns 325 anos a partir do ano 1000", prosseguiu o juiz. O magistrado se refere a isso nas considerações da condenação em fevereiro de quatro pessoas pelo desmoronamento da Casa dos Estudantes, que causou a morte de oito jovens.
Este processo ocorreu depois de outro, de maior impacto, que terminou em outubro de 2012 com a condenação a seis anos de prisão de sete cientistas membros da comissão de grandes riscos.
Menos de uma semana depois de uma reunião desta comissão em L;Aquila, que havia emitido mensagens tranquilizadoras para a população, um terremoto de 6,3 destruiu a cidade medieval e as cidades vizinhas, deixando 309 mortos e provocando o desabamento de vários edifícios.
O sismólogo Enzo Boschi, que integrava esta comissão, reagiu esta quinta-feira (16/5) às considerações do juiz Grieco, afirmando que os terremotos são "imprevisíveis".
"Os sismos até agora nunca tinham sido previstos por ninguém. Segundo o estado atual dos nossos conhecimentos, não se pode prever os sismos. O que se pode fazer, e é o que fazem os países mais desenvolvidos, é tornar os edifícios mais seguros para reduzir os danos", afirmou Boschi.
A condenação da comissão gerou uma grande emoção na comunidade científica, que não compreende como pode ser responsabilizada por este tipo de catástrofe natural.
O tremor "não era realmente imprevisível", afirmou o juiz Giuseppe Grieco, "já que ocorreu no período de retorno, ou seja, o intervalo de tempo de repetição dos acontecimentos deste tipo, previsto para a região de L;Aquila", segundo a imprensa.
Este período de retorno ou a duração média entre dois acontecimentos de magnitude similar, "foi definida como de uns 325 anos a partir do ano 1000", prosseguiu o juiz. O magistrado se refere a isso nas considerações da condenação em fevereiro de quatro pessoas pelo desmoronamento da Casa dos Estudantes, que causou a morte de oito jovens.
Este processo ocorreu depois de outro, de maior impacto, que terminou em outubro de 2012 com a condenação a seis anos de prisão de sete cientistas membros da comissão de grandes riscos.
Menos de uma semana depois de uma reunião desta comissão em L;Aquila, que havia emitido mensagens tranquilizadoras para a população, um terremoto de 6,3 destruiu a cidade medieval e as cidades vizinhas, deixando 309 mortos e provocando o desabamento de vários edifícios.
O sismólogo Enzo Boschi, que integrava esta comissão, reagiu esta quinta-feira (16/5) às considerações do juiz Grieco, afirmando que os terremotos são "imprevisíveis".
"Os sismos até agora nunca tinham sido previstos por ninguém. Segundo o estado atual dos nossos conhecimentos, não se pode prever os sismos. O que se pode fazer, e é o que fazem os países mais desenvolvidos, é tornar os edifícios mais seguros para reduzir os danos", afirmou Boschi.
A condenação da comissão gerou uma grande emoção na comunidade científica, que não compreende como pode ser responsabilizada por este tipo de catástrofe natural.