postado em 16/05/2013 16:58
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, prometeram nesta quinta-feira (16/5) manter a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, embora tenham advertido que não há uma solução fácil para a guerra na Síria.
"Não há fórmulas mágicas para resolver situações extraordinariamente violentas e difíceis como a da Síria", ressaltou Obama em uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de Erdogan após uma reunião bilateral na Casa Branca. "Se as tivesse, creio que o primeiro-ministro e eu já as teríamos colocado em prática e a crise teria chegado ao fim", ressaltou.
Obama, que recebeu Erdogan no Salão Oval, disse que seu governo avalia constantemente opções frente ao conflito, além do atual apoio não militar para as forças rebeldes e da ajuda humanitária aos refugiados.
Mas o presidente americano não deu sinais de que vá satisfazer os apelos turcos para que Washington forneça armas aos rebeldes que lutam contra o regime de Assad. "Me reservo a opção de tomar medidas adicionais, tanto diplomáticas como militares", ressaltou Obama.
Erdogan disse que os objetivos turcos e americanos são semelhantes, e indicou que continuarão discutindo como formar um governo de transição e dar maior apoio à oposição síria.
Obama reserva a Erdogan, um dos líderes estrangeiros com os quais o presidente mantém relações pessoais mais próximas, segundo membros de seu gabinete, honras especiais, tais como uma recepção no Salão Oval e um jantar de trabalho na Casa Branca.
Apesar desta amizade e da aliança entre Washington e Ancara na Otan, as relações entre ambos os países foram postas à prova pela guerra civil que assola a Síria há mais de dois anos.
O conflito, que provocou mais de 94.000 mortes, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ultrapassa suas fronteiras, em particular com a Turquia, que abriga cerca de 400.000 refugiados e no sábado passado foi alvo de um atentado em Reyhanli, próximo ao território sírio, no qual morreram 51 pessoas.
Antes do ataque, Erdogan havia pedido que Washington adotasse uma postura mais dura em relação ao regime sírio, por considerar que este usa armas químicas e que a "linha vermelha" marcada por Obama já tinha sido ultrapassada "há muito tempo".
O presidente americano resiste em entregar armas e munições aos grupos armados da oposição, temendo que caiam em mãos de extremistas ligados à Al-Qaeda.
"Todos na comunidade internacional são muito conscientes e estão preocupados com os elementos radicais", admitiu um alto funcionário turco que pediu para não ser identificado. "Certamente, nós estamos mais preocupados do que os outros, sendo vizinhos da Síria, mas a maneira de enfrentar o problema não é economizando apoio. Não fazer nada não é a solução", acrescentou.
Obama disse que Washington tem um incentivo moral e de segurança nacional para impedir o massacre, mas pediu mais evidências que fundamentem versões de que as forças sírias tenham usado armas químicas, cruzando a linha vermelha.
A Turquia também parece cética em relação à possibilidade de que a conferência de paz que Washington planeja com Moscou - aliado de Assad- gere um plano para uma transição política que mantenha a Síria intacta, como espera Washington.
"Devemos ser realistas e muito cuidadosos para não cairmos em um processo de final aberto que ofereça a oportunidade ao regime de ganhar tempo e continuar sua campanha de violência", disse a fonte.
"Não há fórmulas mágicas para resolver situações extraordinariamente violentas e difíceis como a da Síria", ressaltou Obama em uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de Erdogan após uma reunião bilateral na Casa Branca. "Se as tivesse, creio que o primeiro-ministro e eu já as teríamos colocado em prática e a crise teria chegado ao fim", ressaltou.
Obama, que recebeu Erdogan no Salão Oval, disse que seu governo avalia constantemente opções frente ao conflito, além do atual apoio não militar para as forças rebeldes e da ajuda humanitária aos refugiados.
Mas o presidente americano não deu sinais de que vá satisfazer os apelos turcos para que Washington forneça armas aos rebeldes que lutam contra o regime de Assad. "Me reservo a opção de tomar medidas adicionais, tanto diplomáticas como militares", ressaltou Obama.
Erdogan disse que os objetivos turcos e americanos são semelhantes, e indicou que continuarão discutindo como formar um governo de transição e dar maior apoio à oposição síria.
Obama reserva a Erdogan, um dos líderes estrangeiros com os quais o presidente mantém relações pessoais mais próximas, segundo membros de seu gabinete, honras especiais, tais como uma recepção no Salão Oval e um jantar de trabalho na Casa Branca.
Apesar desta amizade e da aliança entre Washington e Ancara na Otan, as relações entre ambos os países foram postas à prova pela guerra civil que assola a Síria há mais de dois anos.
O conflito, que provocou mais de 94.000 mortes, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ultrapassa suas fronteiras, em particular com a Turquia, que abriga cerca de 400.000 refugiados e no sábado passado foi alvo de um atentado em Reyhanli, próximo ao território sírio, no qual morreram 51 pessoas.
Antes do ataque, Erdogan havia pedido que Washington adotasse uma postura mais dura em relação ao regime sírio, por considerar que este usa armas químicas e que a "linha vermelha" marcada por Obama já tinha sido ultrapassada "há muito tempo".
O presidente americano resiste em entregar armas e munições aos grupos armados da oposição, temendo que caiam em mãos de extremistas ligados à Al-Qaeda.
"Todos na comunidade internacional são muito conscientes e estão preocupados com os elementos radicais", admitiu um alto funcionário turco que pediu para não ser identificado. "Certamente, nós estamos mais preocupados do que os outros, sendo vizinhos da Síria, mas a maneira de enfrentar o problema não é economizando apoio. Não fazer nada não é a solução", acrescentou.
Obama disse que Washington tem um incentivo moral e de segurança nacional para impedir o massacre, mas pediu mais evidências que fundamentem versões de que as forças sírias tenham usado armas químicas, cruzando a linha vermelha.
A Turquia também parece cética em relação à possibilidade de que a conferência de paz que Washington planeja com Moscou - aliado de Assad- gere um plano para uma transição política que mantenha a Síria intacta, como espera Washington.
"Devemos ser realistas e muito cuidadosos para não cairmos em um processo de final aberto que ofereça a oportunidade ao regime de ganhar tempo e continuar sua campanha de violência", disse a fonte.