Agência France-Presse
postado em 16/05/2013 18:56
KIRKUK - Ao todo, 25 pessoas morreram em atentados no Iraque nesta quinta-feira (16/5), a maioria contra a comunidade xiita, pouco depois de o primeiro-ministro Nuri al-Maliki ter rejeitado o "ódio interconfessional", responsável pela violência que castiga o país.
Pelo menos 12 pessoas morreram, e outras 18 ficaram feridas em um atentado suicida cometido em um local de culto xiita na cidade de Kirkuk (norte do Iraque), anunciou um oficial da polícia.
O terrorista suicida tentou entrar na husseiniyah (local de culto xiita) de Al-Zahraa, mas foi parado pela polícia e detonou seu colete de explosivos na entrada do prédio, indicou esse oficial, que está entre as vítimas. Segundo ele, foram mais de 40 feridos.
Também nesta quinta-feira, dois atentados em Bagdá e vários ataques contra as forças de segurança no norte do país deixaram pelo menos 13 mortos, de acordo com fontes médicas e de segurança.
Na capital, os atentados com carros-bomba deixaram dez mortos e 30 feridos nos bairros de maioria xiita de Kamaliya, Sadr City e Chikuk. Além disso, homens armados mataram o irmão de um deputado sunita, no bairro de Bayah.
Em Mossul, no norte do Iraque, a explosão de um carro-bomba matou dois soldados e feriu três, enquanto um outro veículo carregado de explosivos deixou três policiais e três civis feridos.
Nesta quinta, Al-Maliki afirmou que a onda de violência no país é resultado do ódio inter-religioso, um dia depois de vários atentados que deixaram 34 mortos, sendo 21 apenas nos bairros de Bagdá de maioria xiita.
[SAIBAMAIS] "O derramamento de sangue de hoje é resultado do ódio interconfessional", declarou o premiê em pronunciamento na televisão. "Esses crimes são resultado da mentalidade sectária", insistiu.
Na quarta-feira, em Kirkuk, dois atentados com carros-bomba e uma terceira bomba colocada na beira de uma estrada mataram dez pessoas e feriram 17.
A tensão aumenta entre o governo do xiita Nuri al-Maliki e a minoria sunita do país, que acusa as autoridades de estigmatizar sua comunidade, por meio de detenções e de acusações de "terrorismo" injustificadas. Há cinco meses, são frequentes as manifestações e protestos nas regiões sunitas do país.
O governo fez algumas concessões, libertando prisioneiros, além de ter aumentado os salários dos combatentes sunitas envolvidos na luta contra a Al-Qaeda, mas as questões que deram início à onda de revolta não foram resolvidas.
A violência no Iraque perdeu intensidade em relação ao pico de 2006 e 2007, mas os ataques continuam sendo praticados em grande número, matando mais de 200 pessoas por mês desde o início do ano.
Pelo menos 12 pessoas morreram, e outras 18 ficaram feridas em um atentado suicida cometido em um local de culto xiita na cidade de Kirkuk (norte do Iraque), anunciou um oficial da polícia.
O terrorista suicida tentou entrar na husseiniyah (local de culto xiita) de Al-Zahraa, mas foi parado pela polícia e detonou seu colete de explosivos na entrada do prédio, indicou esse oficial, que está entre as vítimas. Segundo ele, foram mais de 40 feridos.
Também nesta quinta-feira, dois atentados em Bagdá e vários ataques contra as forças de segurança no norte do país deixaram pelo menos 13 mortos, de acordo com fontes médicas e de segurança.
Na capital, os atentados com carros-bomba deixaram dez mortos e 30 feridos nos bairros de maioria xiita de Kamaliya, Sadr City e Chikuk. Além disso, homens armados mataram o irmão de um deputado sunita, no bairro de Bayah.
Em Mossul, no norte do Iraque, a explosão de um carro-bomba matou dois soldados e feriu três, enquanto um outro veículo carregado de explosivos deixou três policiais e três civis feridos.
Nesta quinta, Al-Maliki afirmou que a onda de violência no país é resultado do ódio inter-religioso, um dia depois de vários atentados que deixaram 34 mortos, sendo 21 apenas nos bairros de Bagdá de maioria xiita.
[SAIBAMAIS] "O derramamento de sangue de hoje é resultado do ódio interconfessional", declarou o premiê em pronunciamento na televisão. "Esses crimes são resultado da mentalidade sectária", insistiu.
Na quarta-feira, em Kirkuk, dois atentados com carros-bomba e uma terceira bomba colocada na beira de uma estrada mataram dez pessoas e feriram 17.
A tensão aumenta entre o governo do xiita Nuri al-Maliki e a minoria sunita do país, que acusa as autoridades de estigmatizar sua comunidade, por meio de detenções e de acusações de "terrorismo" injustificadas. Há cinco meses, são frequentes as manifestações e protestos nas regiões sunitas do país.
O governo fez algumas concessões, libertando prisioneiros, além de ter aumentado os salários dos combatentes sunitas envolvidos na luta contra a Al-Qaeda, mas as questões que deram início à onda de revolta não foram resolvidas.
A violência no Iraque perdeu intensidade em relação ao pico de 2006 e 2007, mas os ataques continuam sendo praticados em grande número, matando mais de 200 pessoas por mês desde o início do ano.