Agência France-Presse
postado em 17/05/2013 11:40
Milão - A marroquina Karima el Mahrug, conhecida como "Ruby rouba corações", que ainda menor de idade teria mantido relações sexuais com Silvio Berlusconi, começou a depor nesta sexta-feira (17/5) como testemunha no tribunal de Milão que julga três pessoas acusadas de montar uma rede de prostituição para o ex-chefe de Governo.
Ruby é uma testemunha chave de dois processos contra Berlusconi, acusado de ter pago por serviços sexuais quando a jovem tinha 17 anos e de ter pressionado a promotoria de Milão para libertá-la quando ela foi detida em 2010 por furto. A jovem chegou ao tribunal ao lado do namorado Luca Risso e de duas advogadas.
Em suas primeiras declarações, ela repassou as circunstâncias de sua chegada a Milão, procedente da Sicília, em 2009, assim como os primeiros contatos com Lele Mora, um agente de jovens atrizes e amigo de Berlusconi. Segundo ela, Mora a contactou um dia e a convidou para um jantar em Arcore, a suntuosa residência privada do "Cavaliere", nas proximidades de Milão.
"Quando cheguei, não podia acreditar", disse Ruby sobre seu primeiro evento na residência de Berlusconi, em fevereiro de 2010. A jovem afirmou que se apresentou como integrante da família do presidente egípcio Hosni Mubarak e contou ter sido maltratada por um tio "porque queria converter-se ao catolicismo".
Ao deixar o local à noite, após um jantar "no qual se cantou e conversou", disse ter recebido "das mãos de Silvio Berlusconi um envelope com entre 2.000 e 3.000 euros, para ajudá-la". De acordo com a jovem, aconteceram outras "cinco, seis ou sete" festas, depois das quais recebia "envelopes com 2.000 euros em cédulas de 500 euros".
Ruby descreveu os jantares em Arcore, que, segundo ela, se prolongavam para um porão onde as "meninas dançavam sensualmente em uma barra". No entanto, ela disse que nunca viu nenhum contato físico entre as jovens e Silvio Berlusconi. Também contou que dormiu em algumas ocasiões na residência, mas "em um quarto sozinha".
Em suas primeiras declarações, ela repassou as circunstâncias de sua chegada a Milão, procedente da Sicília, em 2009, assim como os primeiros contatos com Lele Mora, um agente de jovens atrizes e amigo de Berlusconi. Segundo ela, Mora a contactou um dia e a convidou para um jantar em Arcore, a suntuosa residência privada do "Cavaliere", nas proximidades de Milão.
"Quando cheguei, não podia acreditar", disse Ruby sobre seu primeiro evento na residência de Berlusconi, em fevereiro de 2010. A jovem afirmou que se apresentou como integrante da família do presidente egípcio Hosni Mubarak e contou ter sido maltratada por um tio "porque queria converter-se ao catolicismo".
Ao deixar o local à noite, após um jantar "no qual se cantou e conversou", disse ter recebido "das mãos de Silvio Berlusconi um envelope com entre 2.000 e 3.000 euros, para ajudá-la". De acordo com a jovem, aconteceram outras "cinco, seis ou sete" festas, depois das quais recebia "envelopes com 2.000 euros em cédulas de 500 euros".
Ruby descreveu os jantares em Arcore, que, segundo ela, se prolongavam para um porão onde as "meninas dançavam sensualmente em uma barra". No entanto, ela disse que nunca viu nenhum contato físico entre as jovens e Silvio Berlusconi. Também contou que dormiu em algumas ocasiões na residência, mas "em um quarto sozinha".