Agência France-Presse
postado em 23/05/2013 11:23
Beirute - O ex-líder da oposição síria Moaz al-Khatib sugeriu pela primeira vez a concessão de um salvo-conduto a Bashar al-Assad e 500 membros do regime, se o presidente sírio aceitar deixar o poder.
Em sua "iniciativa" apresentada nesta quinta-feira (23/5) no Facebook, ele propõe que "20 dias após a aceitação de uma transição pacífica, Bashar al-Assad entregue suas atribuições de chefe de Estado ao vice-presidente Farouq al-Chareh ou ao primeiro-ministro Wa;l al-Halaqi".
O vice-presidente sunita Farouk al-Chareh defende uma solução política e não militar para a crise, enquanto o regime tem, até o momento, adotado a postura de esmagar a contestação. Em troca desta transição, "Assad terá a garantia de poder deixar o país com 500 pessoas escolhidas por ele, acompanhadas de seus familiares e filhos, para qualquer país que aceite recebê-los", segundo al-Chared.
[SAIBAMAIS]Esta é a primeira vez que um líder da oposição sugere imunidade para Bashar al-Assad e os membros de seu regime. "Faço esta proposta para evitar a destruição total da Síria e seu deslocamento humano e social. Minha iniciativa é de origem síria, seu propósito é sírio", assegurou.
O líder da oposição, faz um apelo "ao regime, a todos os revolucionários e à oposição a considerar esta proposta para tirar o país da catástrofe" e apela à comunidade internacional "para patrocinar e garantir a sua implementação". "Uma vez aceita a iniciativa, Bashar al-Assad terá um mês para completar a transferência de poder e o atual governo continuará a trabalhar por 100 dias enquanto se aguarda a formação de um novo gabinete", sugere.
"Durante esses 100 dias, o governo trabalhará na reestruturação dos serviços de segurança e do exército, na libertação de presos e na entrada de ajuda humanitária em todas as suas formas", segundo Khatib. Ele também prevê que o secretário-geral da ONU nomeie um mediador internacional para supervisionar a transição. "Ao final de 100 dias, os poderes do governo deverão passar ao governo de transição, formado com garantias internacionais, que irão preparar a fundação da nova Síria", concluiu.
Para o porta-voz da Coalizão de Oposição, Khaled Saleh, "é uma iniciativa pessoal, que será submetida à reunião da Coalizão para ser discutida". A Coalizão Nacional da oposição síria iniciou em Istambul uma reunião de três dias para discutir a sua participação em uma conferência internacional de paz, "Genebra 2", após conseguir o compromisso internacional da partida do presidente Bashar al-Assad.
Em sua "iniciativa" apresentada nesta quinta-feira (23/5) no Facebook, ele propõe que "20 dias após a aceitação de uma transição pacífica, Bashar al-Assad entregue suas atribuições de chefe de Estado ao vice-presidente Farouq al-Chareh ou ao primeiro-ministro Wa;l al-Halaqi".
O vice-presidente sunita Farouk al-Chareh defende uma solução política e não militar para a crise, enquanto o regime tem, até o momento, adotado a postura de esmagar a contestação. Em troca desta transição, "Assad terá a garantia de poder deixar o país com 500 pessoas escolhidas por ele, acompanhadas de seus familiares e filhos, para qualquer país que aceite recebê-los", segundo al-Chared.
[SAIBAMAIS]Esta é a primeira vez que um líder da oposição sugere imunidade para Bashar al-Assad e os membros de seu regime. "Faço esta proposta para evitar a destruição total da Síria e seu deslocamento humano e social. Minha iniciativa é de origem síria, seu propósito é sírio", assegurou.
O líder da oposição, faz um apelo "ao regime, a todos os revolucionários e à oposição a considerar esta proposta para tirar o país da catástrofe" e apela à comunidade internacional "para patrocinar e garantir a sua implementação". "Uma vez aceita a iniciativa, Bashar al-Assad terá um mês para completar a transferência de poder e o atual governo continuará a trabalhar por 100 dias enquanto se aguarda a formação de um novo gabinete", sugere.
"Durante esses 100 dias, o governo trabalhará na reestruturação dos serviços de segurança e do exército, na libertação de presos e na entrada de ajuda humanitária em todas as suas formas", segundo Khatib. Ele também prevê que o secretário-geral da ONU nomeie um mediador internacional para supervisionar a transição. "Ao final de 100 dias, os poderes do governo deverão passar ao governo de transição, formado com garantias internacionais, que irão preparar a fundação da nova Síria", concluiu.
Para o porta-voz da Coalizão de Oposição, Khaled Saleh, "é uma iniciativa pessoal, que será submetida à reunião da Coalizão para ser discutida". A Coalizão Nacional da oposição síria iniciou em Istambul uma reunião de três dias para discutir a sua participação em uma conferência internacional de paz, "Genebra 2", após conseguir o compromisso internacional da partida do presidente Bashar al-Assad.