Agência France-Presse
postado em 23/05/2013 13:55
Paris - A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, iniciou nesta quinta-feira (23/5) um depoimento à justiça francesa sobre uma investigação de desvio de recursos públicos.
A justiça deseja saber porque, quando era ministra francesa das Finanças, Lagarde decidiu confiar a um tribunal arbitral privado e não à justiça a solução de uma divergência entre o banco Crédit Lyonnais e o empresário Bernard Tapie, que terminou recebendo 400 milhões de euros de compensação.
[SAIBAMAIS]"Gosto de voltar a vê-los", disse Lagarde, sorridente, aos quase 30 jornalistas que a aguardavam na entrada de um edifício do centro de Paris, onde falaria na Corte de Justiça da República (CJR), integrada por magistrados e parlamentares. "Não considero que me afete o mínimo", disse Bernard Tapie à rádio Europe 1, em referência à audiência de Lagarde. O FMI anunciou que mantém a confiança em Lagarde.
"A direção (que representa os 188 Estados-membros do FMI) foi informada do tema, incluindo os últimos acontecimentos, e continua expressando sua confiança nas capacidades da diretora gerente de assumir de forma eficaz suas funções", disse o porta-voz da instituição, Gerry Rice.
Um eventual indiciamento nesta investigação por "cumplicidade de falsificação e malversação de recursos públicos" fragilizaria sua posição no FMI, mas legalmente Lagarde não está obrigada a renunciar do cargo porque comparece como ex-ministra francesa e não como diretora da instituição internacional.
A justiça deseja saber porque, quando era ministra francesa das Finanças, Lagarde decidiu confiar a um tribunal arbitral privado e não à justiça a solução de uma divergência entre o banco Crédit Lyonnais e o empresário Bernard Tapie, que terminou recebendo 400 milhões de euros de compensação.
[SAIBAMAIS]"Gosto de voltar a vê-los", disse Lagarde, sorridente, aos quase 30 jornalistas que a aguardavam na entrada de um edifício do centro de Paris, onde falaria na Corte de Justiça da República (CJR), integrada por magistrados e parlamentares. "Não considero que me afete o mínimo", disse Bernard Tapie à rádio Europe 1, em referência à audiência de Lagarde. O FMI anunciou que mantém a confiança em Lagarde.
"A direção (que representa os 188 Estados-membros do FMI) foi informada do tema, incluindo os últimos acontecimentos, e continua expressando sua confiança nas capacidades da diretora gerente de assumir de forma eficaz suas funções", disse o porta-voz da instituição, Gerry Rice.
Um eventual indiciamento nesta investigação por "cumplicidade de falsificação e malversação de recursos públicos" fragilizaria sua posição no FMI, mas legalmente Lagarde não está obrigada a renunciar do cargo porque comparece como ex-ministra francesa e não como diretora da instituição internacional.