Agência France-Presse
postado em 24/05/2013 18:23
SANTIAGO - A Justiça chilena encerrou a investigação sobre tortura seguida de morte do ex-general da Força Aérea Alberto Bachelet, pai da ex-presidente e atual candidata à presidência Michelle Bachelet (2006-2010), morto depois do golpe de Estado de Augusto Pinochet (1973-1990).
Após dois anos de investigação, ao longo dos quais foram detidos os ex-coronéis Ramón Cáceres e Edgar Ceballos, acusados de torturar Bachelet, o juiz encarregado do processo Mario Carroza concluiu o sumário para, depois, proferir a sentença. A expectativa é que a sentença saia até o final do ano.
"O juiz concluiu a investigação", informou à AFP uma fonte do Poder Judicial. "Agora, os acusados ou os demandantes podem pedir a reabertura por diligência (dando continuidade à investigação), se considerarem que é necessário", o que ampliaria o processo, acrescentou a fonte.
Segundo o juiz Carroza, não foi possível identificar mais suspeitos que possam ter submetido Bachelet a torturas que acabaram por levá-lo à morte, como revelou um relatório do Serviço Médico Legal.
"Na maioria dos casos, as pessoas que estiveram detidas junto com o general e submetidas a torturas, normalmente estiveram com os olhos vendados e, por isso, houve poucas possibilidades de identificar outras pessoas além dos dois processados", disse Carroza à rádio Biobío.
O ex-general Bachelet ficou detido duas vezes na Academia de Guerra, onde foi torturado por seus próprios subalternos. Ele foi surrado com corrente, teve as unhas arrancadas e foi obrigado a passar longos períodos de tempo em pé e encapuzado. Bachelet acabou sendo levado para o hospital e, depois disso, foi colocado em prisão domiciliar.
Em uma terceira detenção, Bachelet foi submetido a um Conselho de Guerra junto com todos os oficiais que se mantiveram leais ao governo do socialista Salvador Allende, acusados de "traição à Pátria". Pela acusação, o Conselho pediu cinco anos de prisão para o general. Ele teve um infarto e faleceu durante o período em que esteve preso.
A mulher e a filha de Alberto Bachelet, a ex-presidente Michelle Bachelet (2006-2010), também ficaram detidas em centros de torturas, fato ao qual a ex-chefe de Estado nunca se referiu publicamente.
Após um primeiro governo (2006-2010), Bachelet voltará a disputar a presidência na eleição de 17 de novembro próximo, na qual aparece como favorita.
Após dois anos de investigação, ao longo dos quais foram detidos os ex-coronéis Ramón Cáceres e Edgar Ceballos, acusados de torturar Bachelet, o juiz encarregado do processo Mario Carroza concluiu o sumário para, depois, proferir a sentença. A expectativa é que a sentença saia até o final do ano.
"O juiz concluiu a investigação", informou à AFP uma fonte do Poder Judicial. "Agora, os acusados ou os demandantes podem pedir a reabertura por diligência (dando continuidade à investigação), se considerarem que é necessário", o que ampliaria o processo, acrescentou a fonte.
Segundo o juiz Carroza, não foi possível identificar mais suspeitos que possam ter submetido Bachelet a torturas que acabaram por levá-lo à morte, como revelou um relatório do Serviço Médico Legal.
"Na maioria dos casos, as pessoas que estiveram detidas junto com o general e submetidas a torturas, normalmente estiveram com os olhos vendados e, por isso, houve poucas possibilidades de identificar outras pessoas além dos dois processados", disse Carroza à rádio Biobío.
O ex-general Bachelet ficou detido duas vezes na Academia de Guerra, onde foi torturado por seus próprios subalternos. Ele foi surrado com corrente, teve as unhas arrancadas e foi obrigado a passar longos períodos de tempo em pé e encapuzado. Bachelet acabou sendo levado para o hospital e, depois disso, foi colocado em prisão domiciliar.
Em uma terceira detenção, Bachelet foi submetido a um Conselho de Guerra junto com todos os oficiais que se mantiveram leais ao governo do socialista Salvador Allende, acusados de "traição à Pátria". Pela acusação, o Conselho pediu cinco anos de prisão para o general. Ele teve um infarto e faleceu durante o período em que esteve preso.
A mulher e a filha de Alberto Bachelet, a ex-presidente Michelle Bachelet (2006-2010), também ficaram detidas em centros de torturas, fato ao qual a ex-chefe de Estado nunca se referiu publicamente.
Após um primeiro governo (2006-2010), Bachelet voltará a disputar a presidência na eleição de 17 de novembro próximo, na qual aparece como favorita.