Agência France-Presse
postado em 24/05/2013 19:51
CABUL - Os talibãs reivindicaram um atentado a bomba nesta sexta-feira (24/5) em Cabul, seguido de um tiroteio entre a polícia e um grupo de homens armados que estavam entrincheirados em um prédio de uma organização internacional. Esse foi um ataque sem precedentes em um ano na capital afegã.
Um policial afegão morreu, informaram as autoridades, e uma trabalhadora italiana da Organização Internacional para as Migrações (OIM) ficou gravemente ferida, de acordo com um porta-voz em Genebra.
Depois do ataque suicida com carro-bomba, um pequeno grupo de rebeldes invadiu o complexo protegido da OIM, causando a morte de pelo menos um policial afegão, segundo o governo. Cinco invasores teriam sido abatidos.
"As forças de segurança conseguiram entrar no edifício", onde os atiradores estavam entrincheirados depois de cinco horas de confrontos armados, disse o porta-voz do Ministério do Interior, Sediq Sediqi, acrescentando que a polícia ainda inspecionava o local em busca de outros insurgentes.
Uma trabalhadora italiana da OIM ficou gravemente ferida, assim como três agentes de segurança nepaleses, depois de serem atingidos por granadas, segundo um porta-voz da OIM em Genebra, Chris Lom.
O chefe da polícia de Cabul, Ayob Salangi, garantiu que "todos os estrangeiros foram evacuados" da região cercada pelas forças afegãs que, de acordo com um fotógrafo da AFP, contavam com o apoio de militares noruegueses.
Um porta-voz dos talibãs, Zabiulah Mujahid, reivindicou a autoria deste "ataque coordenado" contra uma residência "para estrangeiros, especialmente empregados da CIA (a Agência de Inteligência Americana)".
"Um dos nossos homens cometeu um ataque suicida com um carro e, depois, um grupo de mujahedines com armas pesadas e leves tomou posição em um edifício e disparou contra um prédio onde estrangeiros e membros dos serviços secretos moram", comentou, em uma entrevista por telefone à AFP.
O proprietário de uma loja do bairro, identificado como Jawed Kazem, contou ter ouvido uma "explosão muito forte perto do quartel-general da Força de Proteção Pública". "Vários minutos depois, houve outra explosão. Vi uma coluna de fumaça e, depois, ouvi um tiroteio", disse.
No ano passado, nesse mesmo período, os talibãs cometeram uma série de ataques suicidas simultâneos em Cabul. Depois, os combates tomaram conta da capital por 17 horas, deixando 51 mortos, sendo 36 insurgentes.
Desde o início de maio e de sua "ofensiva de primavera", os talibãs multiplicaram seus ataques no Afeganistão.
Um policial afegão morreu, informaram as autoridades, e uma trabalhadora italiana da Organização Internacional para as Migrações (OIM) ficou gravemente ferida, de acordo com um porta-voz em Genebra.
Depois do ataque suicida com carro-bomba, um pequeno grupo de rebeldes invadiu o complexo protegido da OIM, causando a morte de pelo menos um policial afegão, segundo o governo. Cinco invasores teriam sido abatidos.
"As forças de segurança conseguiram entrar no edifício", onde os atiradores estavam entrincheirados depois de cinco horas de confrontos armados, disse o porta-voz do Ministério do Interior, Sediq Sediqi, acrescentando que a polícia ainda inspecionava o local em busca de outros insurgentes.
Uma trabalhadora italiana da OIM ficou gravemente ferida, assim como três agentes de segurança nepaleses, depois de serem atingidos por granadas, segundo um porta-voz da OIM em Genebra, Chris Lom.
O chefe da polícia de Cabul, Ayob Salangi, garantiu que "todos os estrangeiros foram evacuados" da região cercada pelas forças afegãs que, de acordo com um fotógrafo da AFP, contavam com o apoio de militares noruegueses.
Um porta-voz dos talibãs, Zabiulah Mujahid, reivindicou a autoria deste "ataque coordenado" contra uma residência "para estrangeiros, especialmente empregados da CIA (a Agência de Inteligência Americana)".
"Um dos nossos homens cometeu um ataque suicida com um carro e, depois, um grupo de mujahedines com armas pesadas e leves tomou posição em um edifício e disparou contra um prédio onde estrangeiros e membros dos serviços secretos moram", comentou, em uma entrevista por telefone à AFP.
O proprietário de uma loja do bairro, identificado como Jawed Kazem, contou ter ouvido uma "explosão muito forte perto do quartel-general da Força de Proteção Pública". "Vários minutos depois, houve outra explosão. Vi uma coluna de fumaça e, depois, ouvi um tiroteio", disse.
No ano passado, nesse mesmo período, os talibãs cometeram uma série de ataques suicidas simultâneos em Cabul. Depois, os combates tomaram conta da capital por 17 horas, deixando 51 mortos, sendo 36 insurgentes.
Desde o início de maio e de sua "ofensiva de primavera", os talibãs multiplicaram seus ataques no Afeganistão.