Agência France-Presse
postado em 25/05/2013 09:41
Paris - Os autores dos dois atentados realizados quinta-feira no Níger, contra uma base militar em Agadez e uma central nuclear da companhia francesa Areva em Arlit, "vieram da Líbia", afirmou neste sábado o presidente Mahamadou Issoufou, entrevistado pelo canal France 24.
"Os homens, segundo todas as informações que obtivemos, vieram da Líbia, mais precisamente do sul da Líbia", declarou Issouffou, confirmando informações fornecidas por autoridades do Níger logo após os ataques reivindicados pelo Movimento pela Unidade e a Jihad no Oeste da África(Mujao), grupo islamita armado que foi expulso do Mali pela intervenção das forças militares francesas e africanas.
Leia mais notícias em Mundo
Esses ataques confirmam que "a Líbia continua a ser fonte de desestabilização para os países do Sahel", acrescentou Issoufou.
Em Agadez, o ataque deixou 24 mortos, e no total, uma dezena de jihadistas foram mortos, segundo o último balanço fornecido por Niamey. "Eu previ esta situação desde o início da crise líbia (...) que seria necessário evitar que a solução após a queda de Kadhafi fosse pior", ressaltou.
"Hoje a situação está difícil, as autoridades líbias fazem o máximo para controlar, mas o fato é que a Líbia continua a ser fonte de desestabilização", declarou.
Segundo especialistas, o sul da Líbia se tornou nos últimos meses reduto de células da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (Aqmi) e de outros grupos islamitas armados após a ofensiva no Mali.
"Os homens, segundo todas as informações que obtivemos, vieram da Líbia, mais precisamente do sul da Líbia", declarou Issouffou, confirmando informações fornecidas por autoridades do Níger logo após os ataques reivindicados pelo Movimento pela Unidade e a Jihad no Oeste da África(Mujao), grupo islamita armado que foi expulso do Mali pela intervenção das forças militares francesas e africanas.
Leia mais notícias em Mundo
Esses ataques confirmam que "a Líbia continua a ser fonte de desestabilização para os países do Sahel", acrescentou Issoufou.
Em Agadez, o ataque deixou 24 mortos, e no total, uma dezena de jihadistas foram mortos, segundo o último balanço fornecido por Niamey. "Eu previ esta situação desde o início da crise líbia (...) que seria necessário evitar que a solução após a queda de Kadhafi fosse pior", ressaltou.
"Hoje a situação está difícil, as autoridades líbias fazem o máximo para controlar, mas o fato é que a Líbia continua a ser fonte de desestabilização", declarou.
Segundo especialistas, o sul da Líbia se tornou nos últimos meses reduto de células da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (Aqmi) e de outros grupos islamitas armados após a ofensiva no Mali.