Agência France-Presse
postado em 27/05/2013 16:40
Buenos Aires - A secretaria de Direitos Humanos da Argentina se dispôs esta segunda-feira (27/5) a entregar à brasileira Comissão Nacional da Verdade documentos sobre violações dos direitos humanos contra cidadãos brasileiros durante a ditadura no país (1976/83), informou o governo em sua página na internet. A disposição tornou-se efetiva após sua publicação no Boletim (Diário) Oficial.
Ao mesmo tempo, a resolução solicita à comissão brasileira a entrega da documentação disponível sobre eventuais delitos contra a humanidade sofridos por argentinos no país no âmbito do Plano Condor, projeto de coordenação repressiva entre as ditaduras do Cone Sul nos anos 1970.
A Comissão Nacional da Verdade brasileira deverá emitir um relatório sobre as violações dos direitos humanos durante o regime militar no Brasil (1964-1985), como resultado de sua criação por uma lei sancionada em novembro de 2011.
A resolução argentina leva a assinatura do secretário de Direitos Humanos Martín Fresneda, que disse se basear em que "a política de direitos humanos é uma política substantiva" do Mercosul. "A busca de memória, verdade, justiça e reparação é uma atividade permanente, especialmente referida às ditaduras que assolaram a região com sua sequência maciça de vítimas", disse Fresneda.
Ao mesmo tempo, a resolução solicita à comissão brasileira a entrega da documentação disponível sobre eventuais delitos contra a humanidade sofridos por argentinos no país no âmbito do Plano Condor, projeto de coordenação repressiva entre as ditaduras do Cone Sul nos anos 1970.
A Comissão Nacional da Verdade brasileira deverá emitir um relatório sobre as violações dos direitos humanos durante o regime militar no Brasil (1964-1985), como resultado de sua criação por uma lei sancionada em novembro de 2011.
A resolução argentina leva a assinatura do secretário de Direitos Humanos Martín Fresneda, que disse se basear em que "a política de direitos humanos é uma política substantiva" do Mercosul. "A busca de memória, verdade, justiça e reparação é uma atividade permanente, especialmente referida às ditaduras que assolaram a região com sua sequência maciça de vítimas", disse Fresneda.