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Grupo armado admite sequestro de militar do Exército na Colômbia

O Exército de Libertação Nacional é a segunda maior guerrilha do país, com cerca de 2,5 mil combatentes, e não participa do processo de paz que tem sido promovido em Havana

Agência France-Presse
postado em 28/05/2013 12:57
Bogotá - A guerrilha colombiana de esquerda Exército de Libertação Nacional (ELN) reconheceu que mantém como "prisioneiro" um cabo do Exército capturado após um ataque ocorrido na semana passada, em um incidente que deixou onze militares mortos em uma região próxima à fronteira com a Venezuela.

[SAIBAMAIS]O ELN divulgou nesta terça-feira (28/5) um comunicado na sua página na internet (www.eln-voces.com) em que informa que o ataque ocorreu na cidade de Chitagá e que, depois de cerca de 30 minutos de confrontos, "o cabo Carlos Fabián foi feito prisioneiro". O militar estaria em bom estado de saúde.



"Em cumprimento e respeito aos Direitos Humanos Internacionais, nossas forças trataram os soldados feridos com dignidade, assim como o militar prisioneiro que está em nosso poder sem nenhum dano", destacou o ELN no informativo. Além disso, o grupo pediu "um cessar-fogo bilateral que aliviaria a difícil situação vivida pela população colombiana na linha de fogo, o que também daria mais confiança ao processo de paz na Colômbia".

O ELN é a segunda maior guerrilha do país, com cerca de 2,5 mil combatentes, e não participa do processo de paz que tem sido promovido em Havana entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e os comunistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Desde janeiro, o Exército da Libertação Nacional mantém em seu poder o engenheiro canadense Jernoc Wobert, de 47 anos.

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