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Banco Mundial diz que 1,2 bilhão de pessoas vivem sem eletricidade

Entre 1990 e 2010, o percentual de pessoas privadas de eletricidade no mundo recuou de 24% para 17%, mas a melhora é insuficiente, especialmente em algumas regiões da Índia, segundo o BM

Agência France-Presse
postado em 28/05/2013 18:52
Washington - Quase 1,2 bilhão de pessoas vivem sem eletricidade e a proporção da energia renovável no consumo mundial aumentou muito pouco em 20 anos, segundo um relatório publicado esta terça-feira (28/5) e co-dirigido pelo Banco Mundial (BM) e a Agência Internacional de Energia (AIE).

"Foram registrados avanços modestos desde 1990 no acesso à eletricidade (...) ou na alta da parte de energias renováveis e na melhora da eficiência energética", destacou o Banco Mundial em um comunicado.

Entre 1990 e 2010, o percentual de pessoas privadas de eletricidade no mundo recuou de 24% para 17%, mas a melhora é insuficiente, especialmente em algumas regiões da Índia, segundo o BM.

Durante este período, 1,7 bilhão de pessoas tiveram acesso pela primeira vez à eletricidade, apenas um pouco mais do que o crescimento da população mundial (1,6 bilhão de pessoas) no curso destes 20 anos, acrescentou o informe. "O ritmo da progressão deveria dobrar para atingir a meta de 100% até 2030", destacou o BM.



A outra meta fixada pela ONU em 2011 e que consiste em dobrar a proporção relativa às energias renováveis (eólica, solar e outras) até 2030 também parece ambicioso. Em 2010, a contribuição das renováveis aumentou 18% frente a 16,6% há 20 anos, segundo o relatório.

Os 20 países que consomem 80% da energia mundial - especialmente Estados Unidos e China, que usam 40% entre os dois - devem "mostrar o caminho" ou tomar "medidas decisivas" para aumentar o papel das renováveis para 36%, destacou o informe.

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