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Investigação indica que soldado britânico morreu por "múltiplos ferimentos"

Extremistas islâmicos assissinaram o saldado Lee Rigby na semana passad em plena luz do dia

Agência France-Presse
postado em 29/05/2013 14:20
Tributos florais, bandeiras e balões foram colocados para soldado britânico Lee Rigby, perto do local onde ele foi morto em Woolwich LONDRES - A necropsia do corpo do soldado Lee Rigby, assassinado na semana passada em plena luz do dia em Londres por dois supostos extremistas islâmicos, morreu em consequência de múltiplos ferimentos incisos, anunciou nesta quarta-feira (29/5) a polícia britânica.

"A necropsia estabeleceu que a causa da morte foram os múltiplos ferimentos incisos", declarou a Scotland Yard em um comunicado.

A polícia informou que na sexta-feira (31/5) terá início no tribunal londrino de Southwark a investigação judicial - ou "inquest", como é conhecida no direito britânico - que deve determinar as circunstâncias da morte do militar britânico, embora sem estabelecer responsabilidades penais.

Rigby, de 25 anos, foi brutalmente assassinado no dia 22 em uma rua perto de um quartel do bairro de Woolwich (sudeste de Londres) por dois supostos extremistas islâmicos que reivindicaram seu ato diante de testemunhas com expressões comumente utilizadas por jihadistas.



Os dois supostos agressores - os britânicos de origem nigeriana convertidos ao Islã Michael Adebolajo, de 28 anos, e Michael Adebowale, de 22 - foram feridos a tiros por policiais no local do crime e precisaram ser hospitalizados.

Enquanto Adebolajo continua internado, Adebowale recebeu alta na terça-feira e foi levado a uma delegacia do sul de Londres, onde agentes do setor antiterrorista da Scotland Yard deveriam interrogá-lo como suspeito do assassinato do soldado e da tentativa de assassinato de um policial durante sua detenção.

A polícia fez um novo apelo nesta quarta para qualquer testemunha "que tenha visto o ataque contra Lee (Rigby) ou que possa ter informações que possam ajudar" no avanço desta investigação.

Também pediu a colaboração das pessoas que filmaram ou tiraram fotos do crime.

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