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EUA aliviam sanções a Teerã para ampliar acesso de iranianos à internet

Departamento do Tesouro americano também liberou a venda e o fornecimento gratuito de serviços de internet, como mensagens instantâneas, chats, e-mails, programas de compartilhamento de fotos e vídeos e para criar blogs

Agência France-Presse
postado em 30/05/2013 16:20
Washington - O governo dos Estados Unidos aliviou nesta quinta-feira as sanções contra o Irã ao autorizar a venda de determinados equipamentos de comunicação ligados ao acesso à internet e às redes sociais para ajudar o povo iraniano a burlar os controles do governo. A medida passa a valer de imediato.

De acordo com a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, a medida permitirá aos iranianos burlar "as tentativas de silenciar o povo, feitas por meio do corte da comunicação entre as pessoas e o restante do mundo". O objetivo, acrescentou Jen, é ajudar os iranianos a exercitar "seu direito à liberdade de expressão".

A decisão permite que as empresas americanas vendam computadores, tablets, telefones celulares, softwares, receptores de satélite e outros equipamentos de uso pessoal para os iranianos. Até agora, isso era proibido devido ao pacote de sanções ao regime por seu programa nuclear.

[SAIBAMAIS]

A porta-voz da pasta afirmou que as empresas americanas terão condições de "abastecer o povo iraniano com um equipamento de comunicação pessoal mais seguro e mais sofisticado para falarem entre si e com o mundo de fora".

Além disso, o Departamento do Tesouro americano também liberou a venda e o fornecimento gratuito de serviços de internet, como mensagens instantâneas, chats, e-mails, programas de compartilhamento de fotos e vídeos e para criar blogs, acrescentou o governo americano.

"Liberdade de expressão e de reunião são direitos humanos universais", declarou o subsecretário para Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento do Tesouro, David Cohen.

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"Vamos usar todas as ferramentas ao nosso alcance, incluindo licenças para facilitar a comunicação e as denominações para apontar os responsáveis por abusos dos direitos humanos e ajudar o povo iraniano a exercer esses direitos básicos", acrescentou.

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