postado em 31/05/2013 16:27
Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, tentava nesta sexta-feira amenizar a tensão com a Venezuela, cujo governo reagiu muito mal a uma reunião com o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, esta semana em Bogotá.
Santos negou qualquer tentativa de desestabilizar o país vizinho.
"É descabido pensar que o governo colombiano esteja a par, ou pior ainda, que esteja apoiando algum tipo de ação para desestabilizar o governo da Venezuela, se somos nós os mais prejudicados com qualquer problema que a Venezuela tenha. O que queremos é que tudo fique bem na Venezuela", afirmou Santos, em um ato público em Palmira.
A declaração de Manuel Santos foi dada, depois das duras críticas feitas pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao fato de Capriles ter sido recebido na sede da presidência da Colômbia. Maduro chegou a afirmar que está revendo as relações com a nação vizinha.
Durante sua visita à Colômbia, o líder opositor venezuelano pediu que seja realizada uma exaustiva auditoria dos resultados. Capriles perdeu as eleições de 14 de abril por uma estreita margem de 1,49% para Maduro.
A visita de Capriles a Bogotá também provocou a rejeição do Equador, aliado da Venezuela na Alternativa Bolivariana para Nossa América (Alba).
"Nós aqui nunca receberíamos, nunca receberemos, um senhor que não manteve seu comportamento como um verdadeiro democrata, e cujos comentários e atitudes mancharam de sangue o povo venezuelano. Nós não lhe daríamos jamais as boas-vindas ao nosso país", disse nesta sexta-feira o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.
Em suas declarações, Santos lembrou do acordo fechado com o ex-presidente Hugo Chávez em 2010 para retomar as relações diplomáticas entre seus países. Ele garantiu que "para o bem da Venezuela e para o bem da Colômbia, podemos resolver qualquer mal-entendido civilizadamente, com prudência, pelas vias diplomáticas".
Na véspera, o chanceler Elías Jaua declarou que a Venezuela iria rever se continua participando como acompanhante do processo de paz que o governo da Colômbia e a guerrilha das Farc realizam desde final de 2012.
Sobre isso, o chefe da delegação do governo nos diálogos, o ex-vice-presidente Humberto de la Calle, declarou que "o papel da Venezuela foi muito importante na condução dos diálogos (e) não queremos que isso se interrompa".
"Esperamos que os acontecimentos fluam pela via diplomática, mas queremos certificar que, de fato, a Venezuela foi muito útil, e o presidente (Nicolás) Maduro também", completou.
Santos negou qualquer tentativa de desestabilizar o país vizinho.
"É descabido pensar que o governo colombiano esteja a par, ou pior ainda, que esteja apoiando algum tipo de ação para desestabilizar o governo da Venezuela, se somos nós os mais prejudicados com qualquer problema que a Venezuela tenha. O que queremos é que tudo fique bem na Venezuela", afirmou Santos, em um ato público em Palmira.
A declaração de Manuel Santos foi dada, depois das duras críticas feitas pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao fato de Capriles ter sido recebido na sede da presidência da Colômbia. Maduro chegou a afirmar que está revendo as relações com a nação vizinha.
Durante sua visita à Colômbia, o líder opositor venezuelano pediu que seja realizada uma exaustiva auditoria dos resultados. Capriles perdeu as eleições de 14 de abril por uma estreita margem de 1,49% para Maduro.
A visita de Capriles a Bogotá também provocou a rejeição do Equador, aliado da Venezuela na Alternativa Bolivariana para Nossa América (Alba).
"Nós aqui nunca receberíamos, nunca receberemos, um senhor que não manteve seu comportamento como um verdadeiro democrata, e cujos comentários e atitudes mancharam de sangue o povo venezuelano. Nós não lhe daríamos jamais as boas-vindas ao nosso país", disse nesta sexta-feira o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.
Em suas declarações, Santos lembrou do acordo fechado com o ex-presidente Hugo Chávez em 2010 para retomar as relações diplomáticas entre seus países. Ele garantiu que "para o bem da Venezuela e para o bem da Colômbia, podemos resolver qualquer mal-entendido civilizadamente, com prudência, pelas vias diplomáticas".
Na véspera, o chanceler Elías Jaua declarou que a Venezuela iria rever se continua participando como acompanhante do processo de paz que o governo da Colômbia e a guerrilha das Farc realizam desde final de 2012.
Sobre isso, o chefe da delegação do governo nos diálogos, o ex-vice-presidente Humberto de la Calle, declarou que "o papel da Venezuela foi muito importante na condução dos diálogos (e) não queremos que isso se interrompa".
"Esperamos que os acontecimentos fluam pela via diplomática, mas queremos certificar que, de fato, a Venezuela foi muito útil, e o presidente (Nicolás) Maduro também", completou.