Agência France-Presse
postado em 31/05/2013 17:38
ISTAMBUL - Violentos confrontos foram travados nesta sexta-feira (31/5) durante todo o dia entre as forças de ordem e manifestantes no centro de Istambul, deixando dezenas de feridos, após uma manifestação contra um projeto de urbanização polêmico.
Os incidentes começaram no início do dia, quando policiais usaram jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo contra centenas de pessoas que acampavam em um parque da Praça Taksim, no coração da capital turca, para impedir a retirada de 600 árvores como parte de um projeto de urbanização.
A violenta intervenção deixou vários feridos e suscitou a mobilização de toda a sociedade civil de Istambul, incluindo o reforço de vários militantes nos protestos que duraram todo o dia.
Até o início da noite, polícia e manifestantes se enfrentavam na praça e nas ruas próximas, em meio a uma espessa fumaça tóxica que obrigou as autoridades a fechar várias estações de metrô.
Duas pessoas, incluindo um jornalista, ficaram gravemente feridos na cabeça, constatou um fotógrafo da AFP.
Segundo o prefeito da cidade, Huseyin Avni Mutlu, doze pessoas permaneciam hospitalizadas no final do dia, incluindo uma mulher com fratura no crânio, e pelo menos 63 pessoas foram detidas. A Anistia Internacional indicou cerca de cem feridos.
A Anistia criticou "o recurso excessivo à força contra manifestantes pacifistas", enquanto a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou ataques das forças de ordem contra jornalistas.
A revolta foi causada pela revitalização da Praça Taksim, que prevê a retirada do parque Gezi para as construções de um centro cultural e de um centro comercial, além da reconstituição de um quartel militar da época otomana.
Os incidentes começaram no início do dia, quando policiais usaram jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo contra centenas de pessoas que acampavam em um parque da Praça Taksim, no coração da capital turca, para impedir a retirada de 600 árvores como parte de um projeto de urbanização.
A violenta intervenção deixou vários feridos e suscitou a mobilização de toda a sociedade civil de Istambul, incluindo o reforço de vários militantes nos protestos que duraram todo o dia.
Até o início da noite, polícia e manifestantes se enfrentavam na praça e nas ruas próximas, em meio a uma espessa fumaça tóxica que obrigou as autoridades a fechar várias estações de metrô.
Duas pessoas, incluindo um jornalista, ficaram gravemente feridos na cabeça, constatou um fotógrafo da AFP.
Segundo o prefeito da cidade, Huseyin Avni Mutlu, doze pessoas permaneciam hospitalizadas no final do dia, incluindo uma mulher com fratura no crânio, e pelo menos 63 pessoas foram detidas. A Anistia Internacional indicou cerca de cem feridos.
A Anistia criticou "o recurso excessivo à força contra manifestantes pacifistas", enquanto a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou ataques das forças de ordem contra jornalistas.
A revolta foi causada pela revitalização da Praça Taksim, que prevê a retirada do parque Gezi para as construções de um centro cultural e de um centro comercial, além da reconstituição de um quartel militar da época otomana.