Agência France-Presse
postado em 31/05/2013 18:05
BUENOS AIRES - Um promotor argentino pediu nesta sexta-feira (31/5) oito anos de prisão para o ex-presidente Carlos Menem (1989/99) pelo contrabando de armas para a Croácia e o Equador durante seu mandato, informou o Infojus, do portal do Ministério de Justiça.
O promotor Marcelo Agüero Vera demanda ainda o impeachment de Menem, atual senador, e sua inelegibilidade por 16 anos para exercer cargos públicos.
Além disso, a promotoria pede sete anos de prisão para o ex-chanceler Oscar Camilión e oito anos para Diego Palleros, acusado como traficante de armas no caso, segundo o Infojus.
Menem e Camilión foram considerados culpados por "contrabando agravado de 6.500 toneladas de armamento e munições para Croácia e Equador".
O ex-presidente, que esteve presente na audiência, ocupa uma cadeira pelo partido peronista (da situação), o que lhe garante imunidade, salvo se for submetido a um julgamento político.
Os canhões, fuzis e outros equipamentos embarcados em Buenos Aires teriam supostamente Panamá e Venezuela como destino, mas foram desviados em uma manobra para burlar os embargos de armas que pesavam sobre Equador e Croácia, ambos mergulhados em guerras na época.
O tribunal voltará a se reunir na próxima sexta-feira e depois terá cinco dias úteis para estabelecer as penas.
Em 2011, Menem e Camilión foram absolvidos por um tribunal oral, mas a Câmara de Cassação revogou a sentença no início de março.
O delito de contrabando agravado contempla penas entre quatro e 12 anos de prisão.
O promotor Marcelo Agüero Vera demanda ainda o impeachment de Menem, atual senador, e sua inelegibilidade por 16 anos para exercer cargos públicos.
Além disso, a promotoria pede sete anos de prisão para o ex-chanceler Oscar Camilión e oito anos para Diego Palleros, acusado como traficante de armas no caso, segundo o Infojus.
Menem e Camilión foram considerados culpados por "contrabando agravado de 6.500 toneladas de armamento e munições para Croácia e Equador".
O ex-presidente, que esteve presente na audiência, ocupa uma cadeira pelo partido peronista (da situação), o que lhe garante imunidade, salvo se for submetido a um julgamento político.
Os canhões, fuzis e outros equipamentos embarcados em Buenos Aires teriam supostamente Panamá e Venezuela como destino, mas foram desviados em uma manobra para burlar os embargos de armas que pesavam sobre Equador e Croácia, ambos mergulhados em guerras na época.
O tribunal voltará a se reunir na próxima sexta-feira e depois terá cinco dias úteis para estabelecer as penas.
Em 2011, Menem e Camilión foram absolvidos por um tribunal oral, mas a Câmara de Cassação revogou a sentença no início de março.
O delito de contrabando agravado contempla penas entre quatro e 12 anos de prisão.