Nahima Maciel
postado em 01/06/2013 13:22
A ex- modelo e cantora Carla Bruni contou ao jornal inglês The Guardian que ficou deprimida logo após a gravidez, que não é nem nunca será uma militante política e que nunca conseguiria ser uma dona de casa. A mulher do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy também revelou que está pronta para voltar ao Palácio do Eliseu se o marido quiser empreender nova campanha política, mas que não vai se esforçar para isso. Durante a entrevista, Carla se declarou apaixonada pelo marido, apesar das previsões de analistas políticos de que ela se separaria do ex-presidente tão logo ele perdesse o prestígio. Em abril, a cantora lançou o quarto álbum, Little french song, e a imprensa francesa apontou a letra de algumas faixas como referentes a inimigos políticos de Sarkozy. Le pingouin seria, segundo a crítica, uma descrição do atual presidente francês, François Hollande, e Mon raymond conteria uma referência ao escândalo sexual que afastou Dominique Strauss-Khan do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas Carla Bruni negou.
Esta última faixa, ela garante, foi escrita um ano antes do episódio. Durante a entrevista, ela também contou que ficou deprimida com os comentários da imprensa internacional sobre o seu ganho de peso após a gravidez de Giulia, a única filha com Sarkozy, e revelou ainda que o ex-presidente começa a cogitar um retorno às urnas para, segundo ele, salvar a França da catástrofe econômica