A oposição ao projeto da prefeitura, controlada pelo Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), de Erdogan, chegou ao plano político e agora são feitas críticas a outros projetos de construção em Istambul, em particular a uma terceira ponte no estreito do Bósforo, cuja primeira pesar foi colocada na última quarta-feira, e a um aeroporto gigante.
A violenta intervenção policial de sexta-feira deixou muitos feridos e provocou uma forte mobilização de grande parte da população, que foi se unindo aos protestos ao longo do dia.
A Anistia Internacional criticou o "uso excessivo da força diante de manifestantes pacíficos" e a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou os ataques deliberados contra jornalistas, um dos quais foi ferido na cabeça. Até o momento, não se sabe o número oficial de feridos devido à ação policial.
Erdogan também se tornou alvo nas redes sociais, onde na sexta-feira era chamado de "Tayyip, o químico" ou "o homem que gasifica", em alusão à grande utilização de bombas de gás lacrimogêneo.