Agência France-Presse
postado em 03/06/2013 16:57
Rabat - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que enfrenta uma forte contestação popular, considerou nesta segunda-feira (3/6) em Rabat, capital do Marrocos, que a situação está "se acalmando" em seu país. "A situação está se acalmando. Na minha volta desta visita (ao Magreb, nr), os problemas serão resolvidos", afirmou Erdogan durante uma entrevista coletiva à imprensa.
O chefe de governo, que iniciou nesta segunda no Marrocos uma viagem ao Magreb, acusou os opositores de tentarem tirar proveito político desta onda de contestação. "No início, o problema das árvores provocou os protestos. Mas, depois, os manifestantes foram incentivados por pessoas que não ganharam as eleições", afirmou. "O partido republicano (do povo) e outros são responsáveis por estes eventos", acrescentou Erdogan.
[SAIBAMAIS]Consultado a respeito das afirmações mais conciliadoras do presidente Abdullah Gül, Recep Tayyip Erdogan se mostrou inflexível: "Não sei o que o presidente disse, mas para mim, a democracia vem das urnas", declarou.
Gül havia afirmado que "uma democracia não significa somente (uma vitória) nas eleições". "É muito natural expressar opiniões diferentes (...) por meio de manifestações pacíficas", disse o presidente.
A Turquia registrou seu quarto dia de manifestações contra o governo, em um movimento sem precedentes desde a chegada ao poder, em 2002, do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, islâmico conservador) de Erdogan.
Iniciada por protestos contra um projeto imobiliário que envolve a destruição de um parque no coração de Istambul, esta onda de contestação se transformou em um amplo movimento anti-AKP após a repressão brutal às primeiras manifestações pela polícia.
Os manifestantes criticam Erdogan por seu autoritarismo e o acusam se querer "islamizar" a sociedade turca.
O chefe de governo, que iniciou nesta segunda no Marrocos uma viagem ao Magreb, acusou os opositores de tentarem tirar proveito político desta onda de contestação. "No início, o problema das árvores provocou os protestos. Mas, depois, os manifestantes foram incentivados por pessoas que não ganharam as eleições", afirmou. "O partido republicano (do povo) e outros são responsáveis por estes eventos", acrescentou Erdogan.
[SAIBAMAIS]Consultado a respeito das afirmações mais conciliadoras do presidente Abdullah Gül, Recep Tayyip Erdogan se mostrou inflexível: "Não sei o que o presidente disse, mas para mim, a democracia vem das urnas", declarou.
Gül havia afirmado que "uma democracia não significa somente (uma vitória) nas eleições". "É muito natural expressar opiniões diferentes (...) por meio de manifestações pacíficas", disse o presidente.
A Turquia registrou seu quarto dia de manifestações contra o governo, em um movimento sem precedentes desde a chegada ao poder, em 2002, do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, islâmico conservador) de Erdogan.
Iniciada por protestos contra um projeto imobiliário que envolve a destruição de um parque no coração de Istambul, esta onda de contestação se transformou em um amplo movimento anti-AKP após a repressão brutal às primeiras manifestações pela polícia.
Os manifestantes criticam Erdogan por seu autoritarismo e o acusam se querer "islamizar" a sociedade turca.