Agência France-Presse
postado em 04/06/2013 10:27
Rússia - O presidente Vladimir Putin afirmou nesta terça-feira (4/6) que a Rússia ainda não entregou os mísseis de defesa antiaérea S-300 prometidos a Síria, ao mesmo tempo que destacou que Moscou não pretende modificar as relações de força no Oriente Médio.
"O contrato foi assinado há vários anos. Ainda não foi cumprido", declarou Putin. "Não queremos desestabilizar o equilíbrio na região", disse. Putin também advertiu que qualquer intervenção militar na Síria está "fadada ao fracasso", após uma reunião nos Urais com autoridades da União Europeia. "Destaco outra vez que qualquer tentativa de influenciar a situação na Síria por meio da força, com uma intervenção militar, está fadada ao fracasso", declarou Putin em Ekaterimburgo (1.500 km ao leste de Moscou).
[SAIBAMAIS]Em uma entrevista ao canal de televisão do Hezbollah, Al-Manar, exibida em 31 de maio, o presidente sírio Bashar al-Assad afirmou, em referência à entrega dos sistemas de defesa prometidos por Moscou, que "todos os acordos com a Rússia serão cumpridos e uma parte já foi recentemente". Moscou defendeu em 29 de maio a entrega a Damasco dos S-300, sofisticados sistemas de defesa antiaérea equipados com mísseis terra-ar capazes de interceptar em voo aviões de combate ou mísseis teleguiados, por considerar que representam um fator de "estabilização", que dificultaria qualquer possível intervenção armada estrangeira na Síria. Israel advertiu que reagirá caso as entregas sejam confirmadas.
[SAIBAMAIS]Em uma entrevista ao canal de televisão do Hezbollah, Al-Manar, exibida em 31 de maio, o presidente sírio Bashar al-Assad afirmou, em referência à entrega dos sistemas de defesa prometidos por Moscou, que "todos os acordos com a Rússia serão cumpridos e uma parte já foi recentemente". Moscou defendeu em 29 de maio a entrega a Damasco dos S-300, sofisticados sistemas de defesa antiaérea equipados com mísseis terra-ar capazes de interceptar em voo aviões de combate ou mísseis teleguiados, por considerar que representam um fator de "estabilização", que dificultaria qualquer possível intervenção armada estrangeira na Síria. Israel advertiu que reagirá caso as entregas sejam confirmadas.