Agência France-Presse
postado em 07/06/2013 14:44
LUXEMBURGO - A União Europeia deve se preparar para combater a ameaça representada pelos jovens europeus que partiram para lutar na Síria nas fileiras de grupos radicais, declarou nesta sexta-feira o ministro francês do Interior, Manuel Valls.
Valls participou em Luxemburgo de uma reunião dedicada a este assunto com o coordenador da luta contra o terrorismo da UE, Gilles de Kerckhove, e com os ministros belga, britânico, alemão, holandês, sueco, dinamarquês e espanhol, além da comissária para os assuntos internos, Cecilia Malmstr;m.
De acordo com Valls, mais de 600 cidadãos europeus viajaram para a Síria desde o início da guerra para combater o regime de Bashar al-Assad.
"Nem todos são jihadistas e terroristas", mas muitos aderiram ao movimento radical filiado a Al-Qaeda e este fenômeno é considerado "muito perturbador", ressaltou.
Os combatentes estrangeiros são "alguns milhares se somados aqueles que lutam nos Balcãs e no Norte da África", de acordo com Kerckhove.
O perfil desses combatentes é muito semelhante nos países da UE. "São jovens de origem humilde, que na maioria das vezes se converteram ao islamismo radical. Eles têm uma história de crime, estavam envolvidos no tráfico de drogas e às vezes em atos de banditismo", explicou Valls.
"A segurança nacional é da responsabilidade dos Estados, mas a Europa pode fazer mais com sua capacidade de produzir normas legais para criminalizar a prática do terrorismo", considerou.
A ministra belga do Interior, Joelle Milquet, anunciou por sua vez uma nova reunião ministerial em setembro e indicou que o projeto é "envolver os Estados Unidos e a Turquia para reforçar uma ação coordenada".
Valls participou em Luxemburgo de uma reunião dedicada a este assunto com o coordenador da luta contra o terrorismo da UE, Gilles de Kerckhove, e com os ministros belga, britânico, alemão, holandês, sueco, dinamarquês e espanhol, além da comissária para os assuntos internos, Cecilia Malmstr;m.
De acordo com Valls, mais de 600 cidadãos europeus viajaram para a Síria desde o início da guerra para combater o regime de Bashar al-Assad.
"Nem todos são jihadistas e terroristas", mas muitos aderiram ao movimento radical filiado a Al-Qaeda e este fenômeno é considerado "muito perturbador", ressaltou.
Os combatentes estrangeiros são "alguns milhares se somados aqueles que lutam nos Balcãs e no Norte da África", de acordo com Kerckhove.
O perfil desses combatentes é muito semelhante nos países da UE. "São jovens de origem humilde, que na maioria das vezes se converteram ao islamismo radical. Eles têm uma história de crime, estavam envolvidos no tráfico de drogas e às vezes em atos de banditismo", explicou Valls.
"A segurança nacional é da responsabilidade dos Estados, mas a Europa pode fazer mais com sua capacidade de produzir normas legais para criminalizar a prática do terrorismo", considerou.
A ministra belga do Interior, Joelle Milquet, anunciou por sua vez uma nova reunião ministerial em setembro e indicou que o projeto é "envolver os Estados Unidos e a Turquia para reforçar uma ação coordenada".