Agência France-Presse
postado em 10/06/2013 10:17
Baqouba - Vinte pessoas morreram no Iraque nesta segunda-feira (10/6) em ataques contra mercados, indicaram fontes médicas e da segurança. Em Judaida al-Shat, cidade 50 km ao norte de Bagdá, três ataques contra um mercado de frutas e legumes mataram 13 pessoas. Dois carros-bomba explodiram e um suicida acionou os explosivos amarrados ao corpo. O ataque, que deixou 53 feridos, aconteceu em um momento de muito movimento no local.
[SAIBAMAIS]Perto de Taji, na saída norte da capital iraquiana, um carro-bomba explodiu perto a um mercado de peixe, deixando sete mortos e 16 feridos. Os ataques não foram reivindicados, mas os insurgentes sunitas, especialmente da Al-Qaeda, têm como alvo regularmente a comunidade xiita, maioria no país. "A Al-Qaeda está por trás deste ataque terrorista", declarou à AFP Mohammed al-Za;di, um vendedor de legumes ferido em Judaida al-Shat. O grupo extremista tenta "incitar o ódio religioso em nossa região, enquanto vivemos em perfeita harmonia com os sunitas", assegurou.
A frequência e intensidade da violência no Iraque aumentam o temor de um retorno ao conflito religioso de 2006-2007. Segundo as Nações Unidas, mais de mil pessoas morreram em ataques desde maio. Martin Kobler, chefe da missão da ONU no país, considerou recentemente que o Iraque está "prestes a explodir". O aumento dos episódios de violência coincide com a grave crise política e um amplo movimento de contestação da minoria sunita, que exige o fim da estigmatização sofrida e a renuncia do primeiro-ministro xiita Nouri al-Maliki.
Observadores e especialistas também consideram que o fracasso das autoridades em combater de fato as origens da ira sunita apenas aumenta a ação dos insurgentes.
[SAIBAMAIS]Perto de Taji, na saída norte da capital iraquiana, um carro-bomba explodiu perto a um mercado de peixe, deixando sete mortos e 16 feridos. Os ataques não foram reivindicados, mas os insurgentes sunitas, especialmente da Al-Qaeda, têm como alvo regularmente a comunidade xiita, maioria no país. "A Al-Qaeda está por trás deste ataque terrorista", declarou à AFP Mohammed al-Za;di, um vendedor de legumes ferido em Judaida al-Shat. O grupo extremista tenta "incitar o ódio religioso em nossa região, enquanto vivemos em perfeita harmonia com os sunitas", assegurou.
A frequência e intensidade da violência no Iraque aumentam o temor de um retorno ao conflito religioso de 2006-2007. Segundo as Nações Unidas, mais de mil pessoas morreram em ataques desde maio. Martin Kobler, chefe da missão da ONU no país, considerou recentemente que o Iraque está "prestes a explodir". O aumento dos episódios de violência coincide com a grave crise política e um amplo movimento de contestação da minoria sunita, que exige o fim da estigmatização sofrida e a renuncia do primeiro-ministro xiita Nouri al-Maliki.
Observadores e especialistas também consideram que o fracasso das autoridades em combater de fato as origens da ira sunita apenas aumenta a ação dos insurgentes.