postado em 11/06/2013 19:22
Nova York - O prefeito de Nova York apresentou nesta terça-feira (11/6) um plano de 19,5 bilhões de dólares, que inclui a construção de muros e diques para proteger a cidade do impacto das mudanças climáticas, seja sob a forma de inundações ou de novos furacões como Sandy. "Estimamos que por volta de meados do século um quarto de toda a cidade de Nova York, onde hoje vivem 800.000 pessoas, estará em área inundável", disse o prefeito Michael Bloomberg, ao divulgar um relatório de 400 páginas sobre os riscos que as mudanças climáticas representam para a cidade. A cifra representa um aumento de mais de 100% da população nova-iorquina residente em zonas costeiras consideradas baixas até 2050, levando-se em conta que durante a passagem de Sandy, no fim de outubro, foi determinada a evacuação de 375.000 pessoas. Sandy, que chegou a Nova York como supertempestade, matou 43 pessoas na cidade, causou um apagão geral que durou vários dias e danos materiais de bilhões de dólares. Segundo estudos da prefeitura, as mudanças climáticas tornarão mais frequente este tipo de fenômeno, além de provocar uma possível elevação das águas nos mais de 835 km de costa que Nova York tem. Diante desta perspectiva, são propostos "37 projetos de defesa costeira", entre eles uma rede de muros, diques, dunas e outros tipos de proteção, informou Bloomberg. Alguns dos muros poderiam ter até 6 metros de altura, e bloqueariam a vista da costa da cidade em Staten Island (sul), a parte sul de Manhattan, Brooklyn (sudeste) e Queens (nordeste), aréas muito afetadas por Sandy. "Algumas das nossas proteções costeiras podem ser controversas. Algumas podem bloquear a vista. Mas a alternativa é ficar inundado ou pior. Não podemos frear a natureza. Então, se vamos salvar vidas, vamos ter que viver com nossas realidades", argumentou. Quanto aos custos do plano, Bloomberg afirmou que a chegada de um furacão como Sandy em 2050 custaria à cidade quase cinco vezes mais que os 19 bilhões de prejuízos e perdas registrados no ano passado. "Sandy custou à nossa cidade 19 bilhões de dólares em danos e atividade econômica perdida. Estimamos que uma tempestade como Sandy pode custar ao redor de 90 bilhões em meados do século", advertiu.
Nova York - O prefeito de Nova York apresentou nesta terça-feira (11/6) um plano de 19,5 bilhões de dólares, que inclui a construção de muros e diques para proteger a cidade do impacto das mudanças climáticas, seja sob a forma de inundações ou de novos furacões como Sandy.
"Estimamos que por volta de meados do século um quarto de toda a cidade de Nova York, onde hoje vivem 800.000 pessoas, estará em área inundável", disse o prefeito Michael Bloomberg, ao divulgar um relatório de 400 páginas sobre os riscos que as mudanças climáticas representam para a cidade.
A cifra representa um aumento de mais de 100% da população nova-iorquina residente em zonas costeiras consideradas baixas até 2050, levando-se em conta que durante a passagem de Sandy, no fim de outubro, foi determinada a evacuação de 375.000 pessoas.
Sandy, que chegou a Nova York como supertempestade, matou 43 pessoas na cidade, causou um apagão geral que durou vários dias e danos materiais de bilhões de dólares.
Segundo estudos da prefeitura, as mudanças climáticas tornarão mais frequente este tipo de fenômeno, além de provocar uma possível elevação das águas nos mais de 835 km de costa que Nova York tem.
Diante desta perspectiva, são propostos "37 projetos de defesa costeira", entre eles uma rede de muros, diques, dunas e outros tipos de proteção, informou Bloomberg.
Alguns dos muros poderiam ter até 6 metros de altura, e bloqueariam a vista da costa da cidade em Staten Island (sul), a parte sul de Manhattan, Brooklyn (sudeste) e Queens (nordeste), aréas muito afetadas por Sandy.
"Algumas das nossas proteções costeiras podem ser controversas. Algumas podem bloquear a vista. Mas a alternativa é ficar inundado ou pior. Não podemos frear a natureza. Então, se vamos salvar vidas, vamos ter que viver com nossas realidades", argumentou.
Quanto aos custos do plano, Bloomberg afirmou que a chegada de um furacão como Sandy em 2050 custaria à cidade quase cinco vezes mais que os 19 bilhões de prejuízos e perdas registrados no ano passado.
"Sandy custou à nossa cidade 19 bilhões de dólares em danos e atividade econômica perdida. Estimamos que uma tempestade como Sandy pode custar ao redor de 90 bilhões em meados do século", advertiu.