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Religiosos latino-americanos confirmam declarações de papa sobre lobby gay

A Confederação Latino-Americana dos Religiosos, porém, reagiu à publicação de um resumo deste encontro pelo site católico chileno Reflexión y Liberación, que repercutiu em todo o mundo

postado em 12/06/2013 12:54
Cidade do Vaticano - A Confederação Latino-Americana dos Religiosos (CLAR) confirmou nesta quarta-feira (12/6) as declarações do papa Francisco sobre a corrupção e existência de um lobby gay no Vaticano durante um recente encontro.
A CLAR reagiu à publicação de um resumo deste encontro pelo site católico chileno Reflexión y Liberación, que repercutiu em todo o mundo. "A presidência da CLAR lamenta profundamente a publicação de um texto fazendo referência a um encontro com o papa", indicou a CLAR em um comunicado, que indica que "nenhuma gravação" foi feita durante a audiência. O resumo foi escrito pouco após a reunião "com base nas lembranças dos participantes", acrescentou a Confederação.

"É claro que não podemos atribuir ao papa com absoluta certeza as expressões específicas contidas no texto, mas apenas o sentido geral", explicou o comunicado, confirmando as declarações. O resumo, ressalta o comunicado, "estava destinado a registrar a memória pessoal dos participantes e de maneira nenhuma a publicação, para o que nenhuma autorização foi pedida".
Papa FranciscoNo Vaticano, é visível o problema de "comunicação interna" ligada ao modo muito livre de expressão do novo pontífice. Segundo o resumo, durante a audiência com membros da CLAR, o papa denunciou os interesses financeiros por trás das leis pró-aborto e reconheceu a dificuldade de realizar mudanças na Cúria Romana. Ele ainda admitiu que "na Cúria, há pessoas verdadeiramente santas, mas também existe uma corrente de corrupção", acrescentando: "fala-se de ;lobby gay;, e é verdade, ele existe", segundo o resumo. esde a eleição em março do papa Francisco, textos e conversas vazaram para a imprensa. O porta-voz da voz Santa sé, o padre Federico Lombardi, ressaltou na terça-feira se tratar de uma reunião privada e que "não tinha nenhum comentário a fazer" sobre a questão.

[SAIBAMAIS]

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