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Benjamin Netanyahu inaugura em Auschwitz exposição sobre Holocausto

Durante a Segunda Guerra Mundial, seis milhões de judeus - dos 11 milhões que viviam na Europa - morreram vítimas da "solução final" idealizada pelos nazistas

Agência France-Presse
postado em 13/06/2013 12:00
Netanyahu assina livro de visitas na abertura da exposição permanente no antigo campo de extermínio nazista de Auschwitz, em Oswiecim, na PolôniaOswiecim, Polônia - O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah inaugura nesta quinta-feira (13/6) no antigo campo nazista de concentração de Auschwitz-Birkenau uma nova exposição sobre o Holocausto, que recorrer às mais recentes tecnologias para expressar a emoção e compartilhar os ensinamentos deixados por esta tragédia. A exposição, preparada pelo instituto Yad Vashem de Jerusalém, substitui a anterior, que data da época comunista, no museu deste campo de morte instalado pela Alemanha nazista no sul da Polônia.

"Os visitantes poderão compreender que Auschwitz não era uma ilha", explicou Pawel Sawicki, porta-voz do museu de Auschwitz. "Fazia parte de um amplo programa organizado pela Alemanha nazista na Europa ocupada, e seu objetivo principal era assassinar todos os judeus", acrescentou.

Durante a Segunda Guerra Mundial, seis milhões de judeus - dos 11 milhões que viviam na Europa - morreram vítimas da "solução final" idealizada pelos nazistas. Cerca de 1,1 milhão de pessoas, entre elas um milhão de pessoas, foram mortas em Auschwitz-Birkenau.



As demais vítimas foram principalmente poloneses não-judeus, ciganos e prisioneiros de guerra soviéticos. A exposição, situada no bloco 27, um dos lugares onde os prisioneiros eram amontoados, se estende ao longo de várias galerias. Numa primeira sala, fotos e vídeos mostram como era a vida dos judeus antes do Holocausto.

Em outra sala, muito sombria, é recordada a propaganda nazista, com Adolf Hitler gesticulando furiosamente durante um discurso. Uma sala é dedicada aos 1,5 milhão de crianças judias que morreram no Holocausto. A exposição também inclui uma sala multimídia, onde os visitantes podem ouvir gravações de testemunhos de historiadores, de filósofos e de rabinos tentando responder às difíceis questões sobre a tragédia, entre elas "Onde estava Deus durante o Holocausto?"

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