Agência France-Presse
postado em 13/06/2013 17:11
WILMINGTON - Os diários perdidos de Alfred Rosenberg, um criminoso de guerra nazista que defendeu a aniquilação de seis milhões de judeus, foram achados nos Estados Unidos, anunciaram nesta quinta-feira (13/6) funcionários da imigração e autoridades do Museu Nacional do Holocausto em Washington.
Os escritos do cérebro do antissemitismo e confidente de Adolf Hitler, que não eram vistos desde o processo de Rosenberg nos Julgamentos de Nuremberg por crimes de guerra e de sua execução em 1946, foram apresentados nesta quinta-feira (13/6) em uma coletiva de imprensa em Wilmington, Delaware.
As autoridades do Delaware receberam em novembro passado uma informação de um especialista em arte que trabalhava para o Museu do Holocausto em Washington que permitiu localizar os escritos de Rosenberg, um documento de 400 páginas de anotações a mão elaborado entre 1934 e 1944.
"Contar com material que documenta as ações dos nazistas contra suas vítimas é crucial para ajudar os especialistas a entender como e por que aconteceu o Holocausto", explicou Sarah Bloomfield, diretora do Museu Nacional do Holocausto em Washington, dono de uma das maiores coleções de arquivos desse período.
Os diários haviam sido recolhidos por Robert Kempner, um advogado alemão que participou do julgamento dos criminosos de guerra em Nuremberg, ao final da Segunda Guerra Mundial. Kempner foi morar nos Estados Unidos e os manteve consigo até morrer em 1993.
Desde então, e até novembro de 2012, os escritos ficaram desaparecidos.
O conteúdo do documento deve proporcionar novos dados sobre as reuniões e discussões entre Rosenberg e outros funcionários do regime nazista, como Hermann G;ring, comandante da Força Aérea alemã, e Heinrich Himmler, o teórico da "Solução Final", responsável pela execução de seis milhões de pessoas.
Rosenberg nasceu em 12 de janeiro de 1893 e foi enforcado em 16 de outubro de 1946. Curiosamente, G;ring, que nasceu no mesmo dia que Rosenberg, suicidou-se um dia antes da morte do colega.
Acredita-se que Rosenberg, uma figura importante no desenvolvimento das ideias sobre a superioridade da "raça ariana", introduziu a G;ring essas teorias, surgidas em um discurso de Hitler no início dos anos 1920.
Os escritos do cérebro do antissemitismo e confidente de Adolf Hitler, que não eram vistos desde o processo de Rosenberg nos Julgamentos de Nuremberg por crimes de guerra e de sua execução em 1946, foram apresentados nesta quinta-feira (13/6) em uma coletiva de imprensa em Wilmington, Delaware.
As autoridades do Delaware receberam em novembro passado uma informação de um especialista em arte que trabalhava para o Museu do Holocausto em Washington que permitiu localizar os escritos de Rosenberg, um documento de 400 páginas de anotações a mão elaborado entre 1934 e 1944.
"Contar com material que documenta as ações dos nazistas contra suas vítimas é crucial para ajudar os especialistas a entender como e por que aconteceu o Holocausto", explicou Sarah Bloomfield, diretora do Museu Nacional do Holocausto em Washington, dono de uma das maiores coleções de arquivos desse período.
Os diários haviam sido recolhidos por Robert Kempner, um advogado alemão que participou do julgamento dos criminosos de guerra em Nuremberg, ao final da Segunda Guerra Mundial. Kempner foi morar nos Estados Unidos e os manteve consigo até morrer em 1993.
Desde então, e até novembro de 2012, os escritos ficaram desaparecidos.
O conteúdo do documento deve proporcionar novos dados sobre as reuniões e discussões entre Rosenberg e outros funcionários do regime nazista, como Hermann G;ring, comandante da Força Aérea alemã, e Heinrich Himmler, o teórico da "Solução Final", responsável pela execução de seis milhões de pessoas.
Rosenberg nasceu em 12 de janeiro de 1893 e foi enforcado em 16 de outubro de 1946. Curiosamente, G;ring, que nasceu no mesmo dia que Rosenberg, suicidou-se um dia antes da morte do colega.
Acredita-se que Rosenberg, uma figura importante no desenvolvimento das ideias sobre a superioridade da "raça ariana", introduziu a G;ring essas teorias, surgidas em um discurso de Hitler no início dos anos 1920.