Agência France-Presse
postado em 15/06/2013 07:27
Benghazi - Ao menos três militares foram mortos neste sábado (15/6) em um violento ataque de grupos armados contra o quartel das Forças Especiais na cidade líbia de Benghazi, informou a própria unidade.
Fotos dos três militares mortos, todos com disparos na cabeça, foram postadas no Facebook sob a frase: "defenderam a legitimidade do Estado com coragem e honra".
Disparos e explosões ocorreram a partir das 04H00 local (23H00 Brasília) na zona do QG das Forças Especiais em Benghazi, próximo ao centro da cidade, após manifestantes armados atacarem prédios da polícia e do Exército.
As Forças Especiais informaram no Facebook que o confronto contra grupos de "foras da lei" envolvia armas leves e RPGs (lança foguetes).
"Se as Forças Especiais forem atacadas, haverá um banho de sangue (...) Poderá ocorrer uma catástrofe em Benghazi", disse Al-Konidi ao canal de televisão Al-Aseema, destacando que ignora a motivação dos agressores. "Se eles têm exigências, poderiam esperar até amanhã (sábado) para discutirmos isto".
Al-Konidi "apelou aos dignitários e sábios de Benghazi para que se mobilizem visando evitar um banho de sangue".
Na noite de sexta-feira, dezenas de manifestantes armados desalojaram uma brigada de ex-rebeldes de seu quartel-general em Benghazi.
Fotos dos três militares mortos, todos com disparos na cabeça, foram postadas no Facebook sob a frase: "defenderam a legitimidade do Estado com coragem e honra".
Disparos e explosões ocorreram a partir das 04H00 local (23H00 Brasília) na zona do QG das Forças Especiais em Benghazi, próximo ao centro da cidade, após manifestantes armados atacarem prédios da polícia e do Exército.
As Forças Especiais informaram no Facebook que o confronto contra grupos de "foras da lei" envolvia armas leves e RPGs (lança foguetes).
"Se as Forças Especiais forem atacadas, haverá um banho de sangue (...) Poderá ocorrer uma catástrofe em Benghazi", disse Al-Konidi ao canal de televisão Al-Aseema, destacando que ignora a motivação dos agressores. "Se eles têm exigências, poderiam esperar até amanhã (sábado) para discutirmos isto".
Al-Konidi "apelou aos dignitários e sábios de Benghazi para que se mobilizem visando evitar um banho de sangue".
Na noite de sexta-feira, dezenas de manifestantes armados desalojaram uma brigada de ex-rebeldes de seu quartel-general em Benghazi.
Os manifestantes incendiaram dois veículos da "Primeira Brigada de Infantaria", antes de se dirigirem para o QG, disse um oficial, que pediu para não ser identificado.
Segundo uma testemunha, os manifestantes atiraram para o alto e lançaram um foguete RPG no muro externo do alojamento, sem deixar vítimas.
A "Primeira Brigada de Infantaria" é formada por ex-rebeldes que já combateram o regime de Muammar Kadhafi em 2011. O grupo diz agir sob determinação do Ministério da Defesa.
No final de semana passado, uma outra brigada, a "Escudo da Líbia", que também diz ser subordinada ao Ministério da Defesa, foi atacada por manifestantes anti-milícia.
Seus integrantes foram obrigados a deixar seu QG por pressão das ruas e das autoridades, ao término de confrontos que deixaram mais de 30 mortos e 100 feridos.
Os ativistas exigem a saída das "milícias" armadas de sua cidade, apelando às forças regulares que assumam o posto.
O governo, que tenta compor um Exército e uma Polícia profissionais, tem recorrido com regularidade a esses ex-rebeldes para garantir a segurança das fronteiras, ou intervir nos conflitos tribais.
Em outubro, moradores de Benghazi já haviam se rebelado contra as milícias, expulsando algumas delas de suas bases.
O novo poder na Líbia não conseguiu desarmar e dissolver os grupos de ex-rebeldes que fazem a lei no país e procuram legitimar alguns deles, apesar da oposição de grande parte da população.
Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia, onde teve início em 2011 a revolta que levou à queda do regime de Kadhafi, tem sido palco nesses últimos meses de vários ataques contra alvos ocidentais e de assassinatos de membros das forças de segurança.
Segundo uma testemunha, os manifestantes atiraram para o alto e lançaram um foguete RPG no muro externo do alojamento, sem deixar vítimas.
A "Primeira Brigada de Infantaria" é formada por ex-rebeldes que já combateram o regime de Muammar Kadhafi em 2011. O grupo diz agir sob determinação do Ministério da Defesa.
No final de semana passado, uma outra brigada, a "Escudo da Líbia", que também diz ser subordinada ao Ministério da Defesa, foi atacada por manifestantes anti-milícia.
Seus integrantes foram obrigados a deixar seu QG por pressão das ruas e das autoridades, ao término de confrontos que deixaram mais de 30 mortos e 100 feridos.
Os ativistas exigem a saída das "milícias" armadas de sua cidade, apelando às forças regulares que assumam o posto.
O governo, que tenta compor um Exército e uma Polícia profissionais, tem recorrido com regularidade a esses ex-rebeldes para garantir a segurança das fronteiras, ou intervir nos conflitos tribais.
Em outubro, moradores de Benghazi já haviam se rebelado contra as milícias, expulsando algumas delas de suas bases.
O novo poder na Líbia não conseguiu desarmar e dissolver os grupos de ex-rebeldes que fazem a lei no país e procuram legitimar alguns deles, apesar da oposição de grande parte da população.
Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia, onde teve início em 2011 a revolta que levou à queda do regime de Kadhafi, tem sido palco nesses últimos meses de vários ataques contra alvos ocidentais e de assassinatos de membros das forças de segurança.