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Avião solar chega a Washington após cruzar os Estados Unidos

A aeronave funciona graças a 12 mil células fotovoltaicas e pode voar de dia e de noite

Agência France-Presse
postado em 16/06/2013 17:54

A aeronave funciona graças a 12 mil células fotovoltaicas e pode voar de dia e de noite

Washington - O Solar Impulse, primeiro avião movido a energia solar, pousou na madrugada de domingo em um aeroporto próximo à capital americana, depois de cruzar o país de costa a costa e antes de concluir seu périplo em julho próximo, em Nova York, informaram os organizadores. A aeronave, que funciona graças a 12 mil células fotovoltaicas e pode voar de dia e de noite, chegou à 00H15 local (11H15 de Brasília) ao aeroporto internacional de Dulles, em Washington, pilotada pelo suíço Bertrand Piccard.

No começo de julho, a Solar Impulse fará um voo entre Washington e Nova York, que porá fim à missão de Piccard e seu compatriota Andre Borschberg. Os dois pilotos, que se revezaram para pilotar este monomotor na viagem experimental pelos Estados Unidos, que começou em 3 de maio perto de San Francisco (Califórnia, oeste) rumo a Phoenix (Arizona, sudoeste).


Posteriormente, fez os trajetos Dallas-Fort Worth (Texas, sul), Fort Worth- St. Louis (Missouri, centro), St.Louis-Cincinatti (Ohio, norte) - esta etapa imposta pelo mau tempo - e finalmente, Cincinatti-Dulles. O último voo de Cincinnati durou 14 horas, explicaram os organizadores.

Este protótipo - de 1,6 tonelada de fibra de carbono, com envergadura de 63,4 metros, o equivalente a um Boeing 747 - pode alcançar os 8.230 metros de altitude e uma velocidade cruzeiro de 70 km/h.

O Solar Impulse é um projeto iniciado há dez anos e que realizou o primeiro voo em junho de 2009. Em 2010, voou se parar 26 horas para demonstrar sua capacidade de acumular energia suficiente durante o dia para continuar voando à noite.

Um ano depois a aeronave fez o primeiro voo internacional entre Bélgica e França e, em junho de 2012, a primeira viagem transcontinental de 2.500 km entre Madri e Rabat, que durou 20 horas. Piccard e Borschberg pretendem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada deste dispositivo.

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