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Barack Obama fala sobre Síria, Afeganistão e espionagem na Alemanha

O presidente dos EUA fez a declaração em uma coletiva de imprensa junto com a chefe de Estado alemão, Angela Merkel, durante sua visita a Berlim

Agência France-Presse
postado em 19/06/2013 10:48
Berlim - O presidente Barack Obama se negou nesta quarta-feira (19/6) a explicar a índole da ajuda americana prometida aos rebeldes sírios, depois que os dirigentes americanos deram a entender que se poderá acertar o fornecimento de armas ilegais. "Não posso e não vou comentar os detalhes de nossos programas relacionados com a oposição síria", declarou Obama em uma coletiva de imprensa junto com a chefe de Estado alemão, Angela Merkel, durante sua visita a Berlim.

Presidente dos EUA, Barack Obama acena ao lado chanceler alemã Angela Merkel, em Berlim
[SAIBAMAIS]Obama também declarou que espera que o processo de reconciliação no Afeganistão continue, apesar da reação de Cabul aos contatos diretos entre Washington e os islamitas talibãs anunciados na véspera. "Espero que o processo continue, apesar dos desafios", afirmou Obama, em coletiva de imprensa com a chefe do governo alemão, Angela Merkel.



Horas antes, o governo afegão suspendeu as negociações de acordo bilateral de segurança com os Estados Unidos, em sinal de descontentamento pelo anúncio dos contatos diretos entre Washington e os talibãs. Em relação ao escândalo da espionagem eletrônica, o presidente explicou que o objetivo dos espiões americanos não é investigar os correios eletrônicos dos cidadãos americanos ou europeus, ao defender o programa de vigilância eletrônica dos serviços de inteligência de seu país.

Obama defende a vigilância mundial das comunicações telefônicas e pela internet da Agência de Segurança Nacional (NSA), cujo programa Prism foi criticado na Alemanha e outros países europeus.

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