Agência France-Presse
postado em 19/06/2013 17:20
ESTOCOLMO - Autoridades do governo da Islândia mantiveram "discussões informais" com um representante do americano Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA que revelou o amplo sistema de vigilância de telecomunicações montado pelos Estados Unidos, indicou nesta quarta-feira (19/6) o primeiro-ministro islandês, Sigmundur David Gunnlaugsson.
"Um de seus representantes, segundo soubemos, manteve discussões informais com vários funcionários de diversos ministérios, mas não se trata de discussões formais", disse Gunnlaugsson à imprensa em Estocolmo.
Desde a eclosão do escândalo, o próprio Snowden, que atualmente se encontra refugiado em Hong Kong, adiantou que considera a possibilidade de solicitar asilo político à Islândia.
No entanto, Gunnlaugsson deixou claro que Snowden deveria apresentar pessoalmente seu pedido de asilo e que, para isso, precisava se transferir para o território islandês.
"É necessário que ele mesmo peça asilo político. Como ele não está no país, não posso fazer comentários sobre esta possibilidade no momento", disse.
A ministra islandesa do Interior, Hanna Kristjansdottir, declarou na terça à rede de televisão pública RUV que o jornalista islandês Kristinn Hrafnsson, porta-voz do site WikiLeaks, havia entrado em contato com governo de seu país.
Hrafnsson "desejava falar sobre a questão com um representante do ministério. Foi concedida a ele uma reunião na qual o tema foi abordado", disse Kristjansdottir.
A ministra, apesar disso, afirmou que o governo não se sente comprometido com uma resolução adotada de forma unânime em junho de 2010 pelo Parlamento, que faz do país um refúgio para os defensores da liberdade de expressão, inclusive aos que revelam abusos.
"Essa resolução não faz parte das leis que são aplicadas aos que apresentam pedidos de asilo", disse.
Em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian publicada no dia 9 de junho, Snowden disse que via a Islândia como o país mais próximo de suas próprias opiniões sobre a liberdade de expressão na rede.
No entanto, o governo de esquerda sofreu uma dura derrota na Islândia no final de abril que marcou o retorno dos partidos conservadores ao poder.
"Um de seus representantes, segundo soubemos, manteve discussões informais com vários funcionários de diversos ministérios, mas não se trata de discussões formais", disse Gunnlaugsson à imprensa em Estocolmo.
Desde a eclosão do escândalo, o próprio Snowden, que atualmente se encontra refugiado em Hong Kong, adiantou que considera a possibilidade de solicitar asilo político à Islândia.
No entanto, Gunnlaugsson deixou claro que Snowden deveria apresentar pessoalmente seu pedido de asilo e que, para isso, precisava se transferir para o território islandês.
"É necessário que ele mesmo peça asilo político. Como ele não está no país, não posso fazer comentários sobre esta possibilidade no momento", disse.
A ministra islandesa do Interior, Hanna Kristjansdottir, declarou na terça à rede de televisão pública RUV que o jornalista islandês Kristinn Hrafnsson, porta-voz do site WikiLeaks, havia entrado em contato com governo de seu país.
Hrafnsson "desejava falar sobre a questão com um representante do ministério. Foi concedida a ele uma reunião na qual o tema foi abordado", disse Kristjansdottir.
A ministra, apesar disso, afirmou que o governo não se sente comprometido com uma resolução adotada de forma unânime em junho de 2010 pelo Parlamento, que faz do país um refúgio para os defensores da liberdade de expressão, inclusive aos que revelam abusos.
"Essa resolução não faz parte das leis que são aplicadas aos que apresentam pedidos de asilo", disse.
Em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian publicada no dia 9 de junho, Snowden disse que via a Islândia como o país mais próximo de suas próprias opiniões sobre a liberdade de expressão na rede.
No entanto, o governo de esquerda sofreu uma dura derrota na Islândia no final de abril que marcou o retorno dos partidos conservadores ao poder.