Agência France-Presse
postado em 20/06/2013 12:33
Beirute - O presidente libanês, Michel Suleiman, pediu ao grupo xiita Hezbollah o fim de sua participação nos combates na Síria por considerar que provoca tensões no Líbano. Em uma entrevista ao jornal As Safir, Suleimán se declara "contra o envolvimento do Hezbollah no conflito na Síria porque esta intervenção traz consigo tensões no Líbano".
[SAIBAMAIS]O Hezbollah libanês, aliado de Damasco, desempenhou no início de junho um papel decisivo junto ao exército sírio na reconquista de Qousseir, um antigo reduto estratégico rebelde perto da fronteira libanesa, e seu líder, Hassan Nasrallah afirmou que o grupo continuará envolvido na guerra.
Segundo ativistas e combatentes rebeldes sírios, as forças do Hezbollah estão mobilizadas em outras áreas, como as proximidades de Damasco e o norte do país. A imprensa oficial afirma que uma ofensiva está sendo preparada contra a segunda cidade do país, Aleppo. "Se eles (o Hezbollah) participarem na batalha de Aleppo, isto aumentará a tensão. Devem retornar ao Líbano", afirmou o presidente libanês.
"Disse que proteger a resistência (o Hezbollah) para era algo importante para mim, mas também quero protegê-los deles mesmos", disse. Oficialmente o Líbano segue uma política neutra na guerra na Síria, mas na realidade o país está muito dividido entre partidários e críticos do regime de Damasco. A tensão ficou ainda maior depois da batalha de Qousseir.
[SAIBAMAIS]O Hezbollah libanês, aliado de Damasco, desempenhou no início de junho um papel decisivo junto ao exército sírio na reconquista de Qousseir, um antigo reduto estratégico rebelde perto da fronteira libanesa, e seu líder, Hassan Nasrallah afirmou que o grupo continuará envolvido na guerra.
Segundo ativistas e combatentes rebeldes sírios, as forças do Hezbollah estão mobilizadas em outras áreas, como as proximidades de Damasco e o norte do país. A imprensa oficial afirma que uma ofensiva está sendo preparada contra a segunda cidade do país, Aleppo. "Se eles (o Hezbollah) participarem na batalha de Aleppo, isto aumentará a tensão. Devem retornar ao Líbano", afirmou o presidente libanês.
"Disse que proteger a resistência (o Hezbollah) para era algo importante para mim, mas também quero protegê-los deles mesmos", disse. Oficialmente o Líbano segue uma política neutra na guerra na Síria, mas na realidade o país está muito dividido entre partidários e críticos do regime de Damasco. A tensão ficou ainda maior depois da batalha de Qousseir.