Agência France-Presse
postado em 21/06/2013 00:57
Manágua - O chefe de Estado maior da Força Aérea da Nicarágua, coronel Manuel López, e outros nove militares morreram esta quinta-feira na queda de um helicóptero MI-17 no qual viajavam quando cumpriam uma missão de trabalho no noroeste do país, informaram fontes oficiais.Entre os mortos também está o chefe de contrainteligência da Força Aérea, coronel Chester Vargas; o chefe de Defesa antiaérea, tenente coronel Aldo Herrera; e o chefe da brigada de manutenção aérea, coronel Mario Jirón, informou a pró-governista Radio Ya, ao fazer a leitura de uma lista oficial.
Segundo o informe divulgado pela emissora, na tragédia, considerada uma das piores da força aérea nicaraguense nos últimos tempos, também perderam a vida outros seis militares de patente menor.
[SAIBAMAIS]Esta versão, no entanto, ainda não foi confirmada pelo exército, que anunciou que oferecerá nas próximas horas durante entrevista coletiva.
Moradores da comarca Cuatro Palos, do município La Paz Centro - 50 km a noroeste de Manágua - informaram pela manhã às autoridades que viram "cair um helicóptero" militar na zona, informou o secretário político do partido de governo na região, Everth Delgadillo, ao Canal 4, governista.
Segundo o porta-voz do exército, coronel Orlando Palacios, o piloto da aeronave fez uma ligação de emergência à Força Naval para avisar que "tinha ocorrido uma situação" anormal quando sobrevoavam perto da base militar de adestramento Papalonal, nos arredores do vulcão Momotombo, departamento de León, a noroeste da capital.
De acordo com informes preliminares, minutos depois de o helicóptero levantar voo rumo a Manágua, pegou fogo e explodiu no ar.
Efetivos do exército estão na zona do acidente para tentar resgatar os corpos dos militares que ficaram destroçados e espalhados no solo e no lago Xolotlán, que está perto da região onde aconteceu o acidente.
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Segundo informações preliminares, o helicóptero caiu de 1.500 metros de altura.
A primeira-dama e porta-voz oficial, Rosario Murillo, disse a meios da situação que os militares estavam fazendo "uma missão de trabalho" na região.
As vítimas eram em sua maioria ex-guerrilheiros sandinistas que depois da vitória da Revolução de 1979 ajudaram a fundar o exército da Nicarágua.