Agência France-Presse
postado em 26/06/2013 09:50
Viena - O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) manifestou nesta quarta-feira (26/6) preocupação com o aumento de quase 50% das "novas substâncias psicoativas" (NSP) em dois anos e meio, enquanto o consumo global das drogas tradicionais permanece estável. "Atualmente são as novas substâncias psicoativas que representam desafios", destaca o UNODC no relatório anual sobre drogas apresentado em Viena no dia internacional da luta contra as drogas. "Vendidas como ;euforizantes legais; e ;drogas sintéticas;, as NSP proliferam a um ritmo sem precedente e representam desafios inéditos de saúde pública", afirma a organização com sede em Viena.
[SAIBAMAIS]Entre o final de 2009 e meados de 2012, o número passou de 166 a 251, superando pela primeira vez a quantidade de substâncias sob controle internacional (234), segundo o UNODC. Na Europa, onde o número de NSP passou de 14 em 2005 a 236 em 2012, quase 75% do consumo se concentra em cinco grandes países: Reino Unido, Polônia, França, Alemanha e Espanha.
Em todo o mundo, a maconha continua sendo a droga ilegal mais consumida, com 180 milhões de usuários, segundo as estimativas mais recentes do UNODC. O dado corresponde a 3,9% da população com idade entre 15 e 64 anos. "A África parece ganhar importância como itinerário do tráfico marítimo", apontou a organização. O UNODC também ressaltou um percurso cada vez mais utilizado para alimentar os mercados de consumo, que parte do sul do Afeganistão para chegar aos portos do Irã ou Paquistão, antes de alcançar o leste ou o oeste da África e finalmente satisfazer a demanda dos mercados.
O Afeganistão, que em 2012 foi responsável por 74% da produção mundial ilegal de ópio, permanece como o principal produtor da substância.
[SAIBAMAIS]Entre o final de 2009 e meados de 2012, o número passou de 166 a 251, superando pela primeira vez a quantidade de substâncias sob controle internacional (234), segundo o UNODC. Na Europa, onde o número de NSP passou de 14 em 2005 a 236 em 2012, quase 75% do consumo se concentra em cinco grandes países: Reino Unido, Polônia, França, Alemanha e Espanha.
Em todo o mundo, a maconha continua sendo a droga ilegal mais consumida, com 180 milhões de usuários, segundo as estimativas mais recentes do UNODC. O dado corresponde a 3,9% da população com idade entre 15 e 64 anos. "A África parece ganhar importância como itinerário do tráfico marítimo", apontou a organização. O UNODC também ressaltou um percurso cada vez mais utilizado para alimentar os mercados de consumo, que parte do sul do Afeganistão para chegar aos portos do Irã ou Paquistão, antes de alcançar o leste ou o oeste da África e finalmente satisfazer a demanda dos mercados.
O Afeganistão, que em 2012 foi responsável por 74% da produção mundial ilegal de ópio, permanece como o principal produtor da substância.