Agência France-Presse
postado em 26/06/2013 12:31
Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, criticou nesta quarta-feira (26/6) um editorial do jornal The Washington Post, que atacou sua decisão de considerar um possível asilo político a Edward Snowden, o ex-consultor da CIA acusado de espionagem nos Estados Unidos. "O Washington Post acusa o Equador duas vezes. Que descaramento", escreveu em sua conta no Twitter o presidente, que na segunda-feira declarou que seu governo decidirá se concederá asilo ao americano com "soberania absoluta".
[SAIBAMAIS]"Vocês percebem o poder da imprensa internacional? Eles conseguiram centrar a atenção em Snowden e nos países do ;mal; que o ;apoiam;, fazendo-nos esquecer as coisas terríveis denunciadas contra o povo americano e de todo o mundo. A ordem mundial não é apenas injusta, é imoral", acrescentou. Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana e que está em Moscou, revelou a existência de programas de vigilância eletrônica em massa pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos.
No editorial publicado na segunda-feira, o jornal observou que "Correa ficou conhecido por perseguir os jornalistas em seu próprio país e por tentar destruir a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA)" . "Se Snowden tivesse vazado as informação a partir do Equador, não só ele, mas qualquer jornalista que recebesse suas informações, poderia estar sujeito a uma sanção financeira, seguida de processo", indicou o jornal, lembrando ainda que Quito concedeu asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que vazou milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos.
The Washington Post ressaltou que Correa pretende suceder o presidente venezuelano Hugo Chávez como "o mais proeminente demagogo anti-americano do hemisfério". Se Correa receber Snowden "abrirá o caminho para que se evidencie que o ódio aos americanos tem seu preço", disse.
[SAIBAMAIS]"Vocês percebem o poder da imprensa internacional? Eles conseguiram centrar a atenção em Snowden e nos países do ;mal; que o ;apoiam;, fazendo-nos esquecer as coisas terríveis denunciadas contra o povo americano e de todo o mundo. A ordem mundial não é apenas injusta, é imoral", acrescentou. Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana e que está em Moscou, revelou a existência de programas de vigilância eletrônica em massa pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos.
No editorial publicado na segunda-feira, o jornal observou que "Correa ficou conhecido por perseguir os jornalistas em seu próprio país e por tentar destruir a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA)" . "Se Snowden tivesse vazado as informação a partir do Equador, não só ele, mas qualquer jornalista que recebesse suas informações, poderia estar sujeito a uma sanção financeira, seguida de processo", indicou o jornal, lembrando ainda que Quito concedeu asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que vazou milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos.
The Washington Post ressaltou que Correa pretende suceder o presidente venezuelano Hugo Chávez como "o mais proeminente demagogo anti-americano do hemisfério". Se Correa receber Snowden "abrirá o caminho para que se evidencie que o ódio aos americanos tem seu preço", disse.