Agência France-Presse
postado em 26/06/2013 18:24
CAIRO - O presidente egípcio, Mohamed Mursi, advertiu nesta quarta-feira (26/6) em um discurso televisionado que as divisões ameaçam "paralisar" o país, no mesmo dia em que novos confrontos entre seus partidários e opositores foram registrados no norte do país.
"O Egito enfrenta vários desafios. A polarização atingiu um nível que pode ameaçar nossa experiência democrática e paralisar a nação", disse o presidente.
O Egito está profundamente dividido entre os partidários de Mursi, que consideram que ele está limpando as instituições após décadas de corrupção, e seus detratores, que o acusam de concentrar o poder nas mãos da Irmandade Muçulmana.
Em seu discurso, o presidente egípcio prometeu reformas e fez um apelo ao diálogo.
"Para que a revolução alcance seus objetivos, são necessárias reformas profundas", disse Mursi, referindo-se à revolução que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.
"Nós, os egípcios, somos capazes de superar os desafios [...] Tudo o que peço a vocês é que sentemos para conversar [...] ver o lado positivo e construir algo a partir daí, resolver os problemas", acrescentou.
O presidente reconheceu que havia cometido "erros" no primeiro ano de seu mandato. "Cometi muitos erros, é indiscutível. Erros podem ser cometidos, mas têm que ser corrigidos", reconheceu. Nesta quarta, ao menos uma pessoa foi morta e 237 ficaram feridas em confrontos entre partidários e opositores do presidente islamita Mohamed Mursi em Mansura, no norte do país, segundo o Ministério da Saúde.
"O Egito enfrenta vários desafios. A polarização atingiu um nível que pode ameaçar nossa experiência democrática e paralisar a nação", disse o presidente.
O Egito está profundamente dividido entre os partidários de Mursi, que consideram que ele está limpando as instituições após décadas de corrupção, e seus detratores, que o acusam de concentrar o poder nas mãos da Irmandade Muçulmana.
Em seu discurso, o presidente egípcio prometeu reformas e fez um apelo ao diálogo.
"Para que a revolução alcance seus objetivos, são necessárias reformas profundas", disse Mursi, referindo-se à revolução que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.
"Nós, os egípcios, somos capazes de superar os desafios [...] Tudo o que peço a vocês é que sentemos para conversar [...] ver o lado positivo e construir algo a partir daí, resolver os problemas", acrescentou.
O presidente reconheceu que havia cometido "erros" no primeiro ano de seu mandato. "Cometi muitos erros, é indiscutível. Erros podem ser cometidos, mas têm que ser corrigidos", reconheceu. Nesta quarta, ao menos uma pessoa foi morta e 237 ficaram feridas em confrontos entre partidários e opositores do presidente islamita Mohamed Mursi em Mansura, no norte do país, segundo o Ministério da Saúde.