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Multidão festeja a decisão da Suprema Corte a favor dos casais homossexuais

Bandeiras americanas e com as cores do arco-íris, mundialmente conhecida como um símbolo da comunidade homossexual, tremulavam em frente ao bar onde começou



"A todos, muito obrigada, muito obrigada", disse emocionada Windsor, de 84 anos, que questionou ante a justiça os altos impostos que precisou pagar pela herança da cônjuge, com quem tinha se casado no Canadá, porque as duas não formavam um casal heterossexual.

Nesta quarta-feira (26/6), em uma grande vitória para gays e lésbicas, a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos anulou a lei que negava benefícios federais aos casais homossexuais e abriu o caminho para o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia (oeste).

Entre as oradoras do ato em Stonewall esteve a presidente do Conselho Deliberante da cidade de Nova York e candidata a suceder o atual prefeito Michael Bloomberg, Christine Quinn, que é homossexual.

"Foram duas lésbicas de Nova York as que derrubaram a DOMA", a leio de Defesa do Casamento, que definia a instituição como a união entre um homem e uma mulher, disse, eufórica, Quinn.

A encarregada acrescentou que a decisão da Suprema Corte fez com que membros da comunidade gay e lésbica do país se sinta, a partir de agora, "tão americanos quanto quaisquer outras pessoas".